Resenha: Deathstars – “Everything Destroys You” (2023)
Foram nove anos para que o Deathstars lançasse um novo disco. O retorno ao estúdio foram resultado de diversos fatores e só agora em 2023 os fãs tiveram novidades e a banda entregou “Everything Destroys You“.
Lançado pela Nuclear Blast Records e distribuído pela Shinigami Records, o quinto álbum continua trabalhando a mistura do industrial e o gótico em sua sonoridade, e acabam não optando por nada de novo dentro de seu som ou de outro registro da história do grupo.
Isso para os fãs mais ardorosos é um prato cheio, pois a trinca de abertura. “This Is Is” é pesada e traz traços de orquestras em seu andamento, “Midnight Party” segue o pique da anterior, trazendo um refrão que poderia muito bem figurar em um disco do Rammstein, e encerrando a trilogia, “Anti All“, que busca inspirações em ares do terror clássico e é a melhor das três. A faixa título vem na sequência e é mais cadenciada e melódica que as anteriores. “Blood for Miles” e “The Church of Oil” são destaques para os teclados, com as guitarras servido literalmente como uma base para as teclas. A faixa de encerramento, “Angel of Fortune and Crime” é algo que me soou inspirado no Dimmu Borgir, quando este bebia em traços do industrial lá no começo dos anos 2000 em algumas faixas.
E lembra a citação ao Rammstein? Provavelmente é a maior influência do Deathstars, mas há um linha tênue entre influência e cópia, e no decorrer do disco, a segunda opção parece estar mais em voga, o que acaba incomodando. O fato se dá pelo lado industrial estar mais carregado do que o gótico, e acaba por incomodar na audição devido à forçada de barra em soar vó os alemães.
Fora isso, o disco traz bons momentos e boas músicas, sem se propor em reinventar a roda ou algo do tipo. Sabendo desses fatores, com certeza a audição é bem vinda.
NOTA: 7