Resenha: Jag Panzer – “The Hallowed” (2023)
O retrô é moda! Em diversos nichos, essa máxima se faz mais presente do que tudo, e no heavy metal não é diferente.
Aquele som mais direto, lá dos anos 80, voltou em força total nos últimos trazendo, em meio a tanta coisa rebuscada e cheio dos mais diversos recursos ou fórmulas, voltou e tem (Re) conquistado seu espaço.
O Jag Panzer está contribuindo para esta volta ao velho, e seu novo disco “The Hallowed“, lançado pela Atomic Fire e vindo ao Brasil pela Shinigami Records, é amostra disso.
Sem tempo para muitas inovações, ou paredes de efeito, o trabalho aqui é direto ao ponto; heavy metal. Seguindo as histórias em quadrinhos contadas em forma de músicas, o disco tem uma bonita capa que poderia estar a frente de algum jogo do PlayStation 1, e a trinca de abertura com “Bound As One”, “Prey” e “Ties That Bind”, mostra tudo isso que foi falado até aqui. A trinca é puro metal e bebe de bandas como o King Diamond e Sabaton. “Dark Descent” é com certeza um destaque. Porém, há outros momentos que soam apenas como um “inchaço”. É o caso da metade do disco até perto de seu final, onde parece haver uma espécie de apagão e o registro trava não oferecendo muitos momentos marcantes, retomando a mão quase no final, como a boa “Last Ride”, que tem o cargo de encerrar o álbum.
Aos fãs que esperar seis anos por um novo álbum, talvez fiquem com um pequeno gostinho de falta de cuidado em alguns pontos, mas são vírgulas que não irão interferir no aproveitamento do todo. Para os que gostam do tradicional, também encontrarão aqui bons momentos e que pode ganhar um bom lugar em sua estante.
NOTA: 7