Marc Storace do Krokus relembra quando rejeitou vaga no AC/DC

Marc Storace, vocalista do Krokus, em conversa com Mark Strigl, relembrou de quando fez um teste para estar a frente do AC/DC, mas teve de rejeitar a vaga. Ele diz:

“Eu tive a oportunidade de fazer um teste e recusei porque estava me sentindo muito feliz com a forma como as coisas estavam indo para Krokus”. Eu era leal aos meus novos amigos e feliz com a direção musical e a forma como as coisas estavam indo.

O cara que me perguntou se eu queria fazer um teste era o CEO da empresa que tinha acabado de entregar nosso novo show de luzes e eu estava realmente nas nuvens com Krokus. Eu disse: ‘Não, eu não vou fazer um teste para ninguém. Estou feliz aqui’”.

Ele continua falando sobre não estar arrependido:

“A questão sobre o AC/DC é que não é realista pensar dessa forma, quando você pensa por que decidi dessa forma. E eu não mudaria nem um minuto. Estou feliz. Tenho uma esposa amorosa. Tenho dois filhos lindos. Eles são inteligentes. Eles estão fazendo suas próprias coisas, eu tenho minha própria casa. Sou um embaixador da Peugeot. É ótimo estar vivo. E é por isso que estou fazendo meu álbum solo. E não quero parar”

O AC/DC começou a procurar novos cantores após a morte de Bon Scott em 1980. O primeiro nome na lsita foi Noddy Holder, do Slade, e foi também esta a primeira recusa que a banda ouviu. Na sequência, o Iggy Pop também recebeu um convite, mas seu motivo para recusar a oferta foi diferente:

“Eu ouvi o disco deles. Pensei que não conseguiria preencher essa conta. Eu não estava tipo, ugh, não gosto deles. Foi muito bem feito. Eles fazem um trabalho cuidadoso. Mas eu não sou o que eles precisavam”.

No próximo ano, o Krokus passsa por uma série de shows que irá comemorar os 50 anos de carreira da banda.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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