Mikael Åkerfeldt critica a “perfeição” das músicas de novas bandas
Mikael Åkerfeldt, líder do Opeth, conversou com a MusicRadar, onde ele falou sobre a perfeição no som das bandas novas e como faz falta ter algumas imperfeições. Ele comenta:
“Sim, e isso é algo que você não vê na demo, há humanidade na imperfeição. Se você ouvir minha demo, ela é perfeita pra caralho, e eu sou – de novo – um defensor do som humano, e é por isso que não sou necessariamente louco por discos de metal modernos, onde tudo é quantizado até o limite, e é perfeito, é computadorizado. Simplesmente não soa certo para mim.
As demos que eu faço são assim. É bom ter um modelo perfeito e então você meio que fode um pouco quando grava, e ele se torna um disco com som humano no final”
Mikael ainda falou sobre os rumos do novo disco de sua banda. Ele diz:
“Eu queria experimentar. Eu estava pensando, e nós estávamos conversando na banda que deveríamos, talvez pudéssemos tentar e ver o que acontece se escrevermos algo um pouco mais pesado. E eu senti que queria tentar e ver se eu poderia escrever música e encaixar esse tipo de vocal em uma música nova. E eu não fazia isso há muitos anos… Já faz um tempo. Então eu escrevi algumas partes e tentei os vocais de death metal, e soou incrível. Além disso, também forneceu uma voz diferente para esse personagem na história. Tornou-se um trunfo que eu realmente não precisava, nos últimos quatro álbuns. Mas agora era um trunfo que realmente poderia ser benéfico para todo o conceito, para todo o disco. Soou incrível também. Estou feliz.”
O Opeth lança seu novo disco “Last Will and Testament” no próximo dia 22. A banda virá ao Brasil no próximo ano como uma das atrações do Monsters of Rock. Os ingressos podem ser adquiridos aqui.