Queen: 48 anos do lançamento de “A Day at the Races”
Há 48 anos, em 10 de dezembro de 1976, o Queen lançava “A Day at the Races“, o quinto álbum da banda e que é tema do nosso bate-papo desta terça-feira. Vamos te contar um pouco das histórias deste álbum.
A banda vinha do excelente e multiplatinado “A Night at the Opera” e tal qual seu antecessor, o aniversariante do dia recebeu seu título baseado em um filme dos irmãos Marx. “A Day at the Races” foi o primeiro disco produzido pela própria banda, consequentemente, foi o primeiro sem o produtor Roy Thomas Baker. Mike Stone foi o responsável pela mixagem. Foram três os estúdios utilizados para a gravação do aniversariante do dia: “The Manor”, “Sarm East Studios” e também no “Wessex Studios”, todos na Inglaterra. O álbum foi gravado em duas sessões que perduraram entre os dias 12 de junho e 24 de agosto, e a derradeira, que foi de 5 de setembro à 19 de novembro daquele ano de 1976.
Após a turnê do álbum anterior, a banda tirou dois meses de férias. Eles estiveram em plena atividade nos seis meses anteriores, se apresentando e colhendo os frutos que o álbum “A Night at the Opera” deu ao Queen. O álbum quase foi gravado na Dinamarca. Roger Taylor e John Deacon visitaram o Sweet Silence Studios, que estava novinho em folha e este chegou a ser cogitado para abrigar as gravações do nosso aniversariante do dia.
O Queen havia agendado duas apresentações que seriam feitas no meio das gravações. As datas seriam 20 e 21 de setembro de 1976, em Edimburgo. A ideia dos músicos era apresentar já naquele momento uma parte do material que seria lançado no final daquele mesmo ano. Como não haviam concluído, eles cancelaram as apresentações e em setembro fizeram uma mini-turnê pela Inglaterra.
O álbum é composto por dez canções em 44 minutos de duração e o que temos aqui o Queen fazendo seu Rock com maestria absoluta e com toques de música clássica. “Somebody to Love” é o grande hit do álbum, mas outras canções como “Tie Your Mother Down”, “You Take My Breath Away” e “Good Old-Fashioned Lover Boy” também são bons momentos do play.
“A Day at the Races” foi bem recebido tanto pela crítica quanto pelo público e estreou no primeiro lugar nas paradas britânicas, posição repetida no Japão e na Holanda. Ficou em 3° na Noruega, 4° no Canadá, 5° na ‘Billboard 200,” 8° na Áustria e na Suécia, 10º na Alemanha Oriental e 11° na Nova Zelândia. Foi certificado com Disco de Ouro na Alemanha e no Reino Unido e Platina na Polônia, Estados Unidos e no Canadá.
Em 2006, o álbum ficou em 67° em uma votação realizada pela “BBC” para eleger os melhores álbuns da história. A “Guiness” realizou uma eleição no mesmo ano para escolher os 100 melhores discos de todos os tempos e o aniversariante do dia ficou em 87° lugar. A “Metal Hammer” classificou a obra entre as 20 melhores do ano de 1976. São conquistas que impressionam.
Hoje é dia de celebrar esse belo álbum que vai envelhecendo bem, obrigado. Se já não temos mais Freddie Mercury entre nós, temos a grande obra do Queen para que possamos exaltar. Hoje é dia de escutar esse play no volume máximo.
A Day at the Races – Queen
Data de lançamento – 10/12/1976
Gravadora – EMI
Faixas:
01- Tie Your Mother Down
02 – You Take my Breath Away
03 – Long Away
04 – The Millionarie Waltz
05 –You and I
06- Somebody to Love
07- White Man
08 – Good Old-Fashioned Lover Boy
09 – Drowse
10 – Teo Torriatte (Let us Cling Togheter)
Formação:
Freddie Mercury – vocal/ piano/ backing vocal
Brian May – guitarra/ slide guitar/ vocal em Long Away/ backing vocal
John Deacon – baixo/ violão em You and I
Roger Taylor – bateria/ percussão/ vocal e guitarra em Drowse/ gongo