Resenha: Primal Fear – “Domination” (2025)

O Primal Fear está de volta, com “Domination“, o 15° álbum de estúdio da banda alemã, que está há quase 30 anos em atividade. O álbum foi lançado no último dia 5 pela Reiging Phoenix Music e terá versão nacional através do selo Valhall Music.

Os fãs aguardaram dois anos desde “Code Red“, o último álbum. “Domination” marca a estreia da banda pela Reiging Phoenix Music, além de trazer duas mudanças no lineup da banda: a guitarrista italiana Thalia Bellazecca e o baterista André Hilgers, que entraram nos lugares de Tom Naumann e Michael Ehré, respectivamente. A curiosidade é que Thalia Bellazecca tem menos tempo de vida do que a própria banda tem de atividade. Quando ela nasceu, o Primal Fear já existia há três anos. Hoje ela tem 25.

Gravado no Kangaroo Studios, na Alemanha e com mixagem e masterização no Hansen Studios, na Dinamarca, “Domination” tem a produção assinada pela dupla Matt Sinner e Ralf Scheepers, os dois membros fundadores que permanecem com a banda até os dias atuais. A gravação foi feita por um velho conhecido dos brasileiros: Dennis Ward. O álbum traz a participação especial da vocalista suíça Melissa Bobby, que gravou os vocais na música “Eden“.

Em “Destroyer“, a banda não traz nada de novo, a não ser pelos novos músicos, que têm muito talento. O Power Metal da banda segue intacto, sem muitas invencionices e também sem novidades. Tudo aqui é muito bem tocado, a produção é bem limpa, o que ajuda na hora de se escutar a obra por completo. Tudo aqui é clichê, o que não é ruim. Então as músicas são enérgicas, com duetos de guitarra, refrãos grudentos, enfim, todas as características que uma banda de Power Metal pode apresentar em um disco. Isso não desmerece a banda, mas mostra que eles sabem fazer mais do mesmo sem soar maçante.

O play tem 13 faixas e 59 minutos de duração. Os destaques ficam por conta das pesadas “Destroyer ” e “Scream“, além de outras como  “Heroes and Gods“, que tem uma pegada meio Judas Priest, a instrumental “Hallucinations“, que é rica em harmonia. É uma audição bastante agradável, mas nada que vá mudar o mundo.

Com o novo álbum, o Primal Fear mostra que ainda tem muita lenha para queimar. Vai manter a sua base de fãs e quem sabe, conquistar novos adeptos. Potencial para isso eles sempre tiveram.

NOTA: 8.0

Flávio Farias

Fã de Rock desde a infância, cresceu escutando Rock nacional nos anos 1980, depois passou pelo Grunge e Punk Rock na adolescência até descobrir o Heavy Metal já na idade adulta e mergulhar de cabeça na invenção de Tony Iommi. Escreve para sites de Rock desde o ano de 2018 e desde então coleciona uma série de experiências inenarráveis.

One thought on “Resenha: Primal Fear – “Domination” (2025)

  • setembro 12, 2025 em 8:59 pm
    Permalink

    Thalia Bellazecca…bonita, talentosa e toca muito!!!! Gostei dessa atual formação da banda e disco, muito bom mesmo!!!! Valeu!!!!

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *