Resenha: Testament – “Para Bellum” (2025)
Acabou a espera! Depois de cinco anos, o Testament está de volta com “Para Bellum“, o 14° álbum desta banda que é uma autoridade quando o assunto é Thrash Metal. A bolacha só sairá na próxima sexta-feira, 10, mas nós tivemos acesso à bolacha e vamos deixar nossas impressões.
A bolacha sairá pela Nuclear Blast, selo com o qual a banda renovou seu contrato há pouco tempo e que inclusive, está relançando os primeiros álbuns do Testament. No Brasil, o álbum será lançado pela Shinigami, que está sempre replicando os lançamentos do selo alemão aqui por nossas terras.
O projeto deste álbum se iniciou ainda em 2020, durante a pandemia de COVID-19, que deixou alguns de nós (com exceção dos negacionistas) dentro de nossas casas, em lockdown, evitando contato social e disseminação do vírus. Mas felizmente, a vida foi voltando ao normal e a banda voltou a fazer turnês e a banda acabou por postergar o início das composições e consequentemente, o processo de gravação.
O álbum marca a estreia do baterista Chris Dovas, que havia tocado no Brasil em 2023 quando o Testament se apresentou no Summer Breeze daquele ano. Ele ocupou o lugar deixado por Dave Lombardo, que por sua vez, havia ocupado a vaga de Gene Hoglan, que saiu do grupo em 2022 para se dedicar a novos projetos. Dovas já demonstrou ter muita competência, e aqui em sua estreia, fez bonito.
O processo de gravação foi lento e diversos estúdios foram utilizados, entre os meses de maio e dezembro de 2024. A produção foi novamente feita por Chuck Billy, Eric Peterson e Juan Urteaga, e desta vez, a banda trocou o responsável pela mixagem, que desta vez foi feita pelo renomado Jens Borgen. O último álbum havia sido mixado por Andy Sneap.
Bolacha rolando, o Testament mais uma vez não decepcionou e “Para Bellum” é um desfile de petardos imponentes do Thrash Metal, bruto e ao mesmo tempo moderno. Temos dez faixas e duração de 50 minutos. Os destaques ficam por conta de faixas como “For the Love of Pain“, “Infanticide A.I.“, “Shadow People” e “Wich Hunt” (essa tem a letra escrita por Steve “Zetro” Sousa). A produção impecável, deixa o disco ainda mais prazeroso de se escutar.
O play mostra que o Testament segue sendo uma das bandas mais importantes de sua vertente. Para quem insiste nessa bobagem de “Big 4”, Chuck Billy e companhia mostram que o Thrash Metal é muito mais do que resumir o movimento a apenas 4 bandas. E quem os viu ao vivo (eles acabaram de passar pelo Brasil no mês de agosto) há de concordar com essa afirmação. Candidato a estar nas listas de melhores do ano.
NOTA: 8.0
Brutal esse vídeo e música, show de bola!!!! Na expectativa sobre esse album, gostei da arte da capa!!!! Valeu!!!!