Steven Wilson esbanja genialidade musical e visual em experiência cósmica e repertório de carreira solo em São Paulo

Texto: Tiago Silva

Steven Wilson, multi-instrumentista conhecido por integrar bandas como No-Man, Bass Communion, Blackfield e Porcupine Tree, retornou a São Paulo no último dia 17 de outubro, com seu repertório de carreira solo, para uma verdadeira imersão sonora e visual em dois atos no Tokio Marine Hall, localizado na Zona Sul de São Paulo. 

O evento, produzido pela Live Nation, marcou a única data no Brasil em meio à fase latino-americana da turnê “The Overview Tour 2025”, que divulga o mais recente trabalho da carreira solo de Steven, o oitavo disco de estúdio “The Overview”, lançado em 14 de março deste ano e que conta com duas músicas que, somadas, dão 41 minutos e 44 segundos, com conteúdo centralizado no chamado efeito de visão geral, causado após uma pessoa observar a Terra do Espaço. Além da execução completa do álbum em um ato, o show também contou com mais 12 músicas que abordaram outros álbuns solo do multi-instrumentista, com direito a duas faixas do repertório de sua principal banda, o Porcupine Tree, todas misturando a criatividade de Steven e sua banda de apoio com o repertório visual e ilustrativo para todas as faixas, seja por clipes oficiais ou por animações bem elaboradas.

Tal experiência foi assistida por um Tokio Marine Hall praticamente cheio, com fãs de Steven e de Rock e Metal Progressivo das mais diversas linhagens e bandas. E o principal fator por parte do público foi o bom senso e obediência ao pedido feito desde o início da espera no local, no telão principal: a abstenção em massa de uso de celulares para gravar ou fotografar em demasia durante o show. Tal comportamento se estendeu por toda a apresentação, com poucas pessoas levantando celulares para gravações curtas ou fotos tímidas do palco, o que tornou a experiência ainda mais satisfatória, assim como a concentração ao que aconteceu no palco e nos telões ainda maior.

Do hall à pista

Quem chegou e entrou no Tokio Marine Hall viu, logo de cara, a presença da banda Mavericks, com covers de clássicos do Rock internacional. Uma parcela do público aproveitou a visita ao merchandising de Steven Wilson, ou aos bares do local, para acompanhar o grupo momentaneamente. Já outra parcela, ansiosa pelo show ou no objetivo de garantir o lugar mais próximo possível das grades das pistas, se direcionou para os setores de onde aconteceria o show principal.

Ambos os espaços tinham, em comum, a variação ampla de camisetas de bandas de Rock Progressivo e Metal Progressivo vestidas pelo público presente: elas variaram dentre as de Steven Wilson e Porcupine Tree até bandas como Mastodon, Textures, Haken, Pink Floyd, Katatonia, Leprous, Opeth e Rush, por exemplo. Foi mais um exemplo de “encontro de progressivos” que acontece em shows deste subgênero.


Pedido ao público e expectativa

A mensagem presente no telão central do palco do Tokio Marine Hall foi tão destacada quanto as camisas de bandas variadas no local. Inicialmente em inglês, porém transcrita para a língua portuguesa minutos antes do início da apresentação, o pedido era para que o público não gravasse ou tirasse fotos em demasia durante o show:

“POR CONSIDERAÇÃO A TODOS OS ARTISTAS E MEMBROS DO PÚBLICO, STEVEN WILSON SOLICITA RESPEITOSAMENTE QUE VOCÊ SE ABSTENHA DE TIRAR FOTOS NÃO AUTORIZADAS E DE FAZER GRAVAÇÕES DE ÁUDIO OU VÍDEO DESTA APRESENTAÇÃO”

A mensagem foi amplamente respeitada em todos os setores da casa de eventos, apesar de tiragens tímidas de alguns fãs para uma ou outra foto, ou um vídeo muito curto como memória. Assim, a atenção para todo o repertório musical e visual, na noite, foi a maior possível.

Primeiro ato: The Overview

Às 21h, com todas as luzes apagadas e o fim dos anúncios do terceiro sinal, o show começou de fato. Steven Wilson e banda se posicionaram no palco, sob imensos aplausos do público em meio à escuridão momentânea. Porém, as primeiras luzes focaram no vocalista que, sentado em frente a um teclado, iniciou o ato de seu mais recente álbum da carreira solo, “The Overview”, com a primeira longa faixa, “Objects Outlive Us”. Aos poucos, a primeira parte da música, No Monkey’s Paw”, conta com Steven cantando em cima de um diálogo e tocando linhas simples do teclado, enquanto a imagem de um planeta surgiu e se ampliou até a aparição de um alien, foco do diálogo, seguida de diversos ambientes e animais deste planeta. Logo em seguida, a banda de apoio enfim entrou em foco, tocando suas partes iniciais, aos poucos, no trecho “The Buddha of the Modern Age”. A composição contou com Craig Blundell (bateria), Adam Holzman (teclado), Nick Beggs (baixo e Chapman stick) e Randy McStine (guitarra) e eles acompanharam o ritmo lento para as partes iniciais da primeira música. 

Houve uma progressão da intensidade da música até o final da segunda parte, com batidas e linhas mais fortes. A partir da terceira parte, “Objects: Meanwhile”, os elementos de Rock Progressivo aparecem em meio a uma letra que conta variadas situações e atividades corriqueiras e diversas de pessoas na Terra, que acontecem em paralelo a fenômenos espaciais, cantadas por Steven Wilson e seu violão e com constelações e bandos de pessoas andando em determinado caminho, no telão. Em seguida, acontece uma mudança de ritmo e intensidade logo em seguida, liderada pelas linhas de baixo de Nick Beggs, as linhas “quebradas” de Craig  e os acordes de Steven e Randy, que logo retomam para o ritmo calmo da mesma parte e seus últimos versos. 

Para a terceira e quarta partes, “The Cicerones” e “Ark”, há uma cadência de Steven, cuja métrica da letra permite que ele cante a cada duas sílabas e isso ajudou com que o ritmo se tornasse cada vez mais intenso, em paralelo com o canto sobre uma Terra cuja humanidade é efêmera e que cadencia um possível processo de fim de mundo. A parte majoritariamente instrumental veio em “Cosmic Sons of Toil”, liderada principalmente pelos teclados de Adam e as linhas e viradas impressionantes de Craig, seguidas de ótimas linhas de guitarra e solos tanto vindos de Steven Wilson, quanto de Randy McStine. Foram as combinações perfeitas que levaram o público, ao final do trecho, aos calorosos aplausos e gritos de “gênio!”.

A penúltima e última partes da primeira música, “No Ghost on the Moor” e “Heat Death of the Universe”, foram como uma “volta à estaca zero” da música, com mais detalhes sonoros ao longo dela, uma vez que os movimentos retrocedentes do telão levaram a isso e, da mesma forma, Steven voltou ao seu posto inicial, com foco de iluminação. Há a retomada do diálogo cantado e batidas leves da bateria, até que Randy executou um longo e belo solo com muito feeling e, ao mesmo tempo, o alienígena da animação passa por uma espécie de transcendência. O fim da música se deu com a distorção deste solo, que aconteceu no mesmo tempo da ilustração do crescimento de plantas no telão e, na sequência, com a formação de um buraco negro neste mesmo corpo celeste. Tudo assistido por Steven Wilson que, de braços cruzados e de costas para o público, logo virou para uma plateia fervorosamente agraciada com o que viu e ouviu, convertendo a euforia em mais aplausos calorosos.

Steven foi breve no discurso, dando apenas um “Boa noite, São Paulo” antes do início da segunda e última faixa do disco, a homônima “The Overview”, que assim como na música anterior, é dividida em partes – seis, neste caso.

A música em questão abrangeu, de forma mais aprofundada, a abordagem sobre o Efeito de Visão Geral. E ela começa no trecho “Perspective”, contando com a narração da esposa de Steven, Rotem Wilson, combinada com todo o aparato visual e explicativo de diversos corpos celestes e suas unidades de massa a partir de 10^6 (dez elevado à seis) no telão, como gigametros (10^6m), terametros (10^12), petametros (10^15), Exametro (10^18), zettametro (10^21) e yottametro (10^24), citando exemplos de corpos com tais medidas, como as luas de Júpiter Ganimedes e Callisto, estrelas como Sirius, Altair e Pistol, nebulosas como Raia, Anel e Helix e galáxias como a própria Via Láctea, Andrômeda, aglomerados como Fornax, e outros, como o Supervazio de Eridanos. E toda esta aula magna, muitas vezes guiada por bolas azul e vermelha na parte visual, teve um objetivo direto: exemplificar o quão pequenos somos em meio à vastidão do Espaço e da quantidade de corpos muito maiores do que o Planeta Terra.

Steven Wilson e banda iniciaram a segunda parte, “A Beautiful Infinity I”, que envolve e emenda também os terceiro e  quarto trechos, e “Borrowed Atoms” e “A Beautiful Infinity II”, com versos que combinaram a exemplificação do efeito de visão geral com a carga emocional do personagem desta música, além de um ritmo de rock progressivo calmo, que contou com um belo solo de Randy McStine em certo momento. Toda a reflexão de que os acontecimentos na Terra são ínfimos enquanto se está no Espaço logo transitaram para o momento de “Infinity Measured in Moments”, que retoma explicações da primeira parte no telão enquanto a banda misturou elementos de Space Rock, Rock Progressivo e Rock Psicodélico em um instrumental que começou em uma dinâmica parecida com a faixa anterior, porém com três sílabas, e uma intensificação instrumental que contou com linhas de bateria polirrítmicas, solo de guitarra com notas longas e imersões dos teclados e de sintetizador que, por alguns minutos, criou uma experiência de aceleração única no Tokio Marine Hall, contando até mesmo com palmas do público dentro daquele ritmo e gerando uma experiência única no Tokio Marine Hall. Isso só termina com o vazio total tanto do Espaço, no telão, quanto do instrumental, que deixa a narração encerrar a segunda citação ao yottametro.

A parte final da música “The Overview”, “Permanence”, contou apenas com Steven Wilson, Randy McStine e Adam Holzman, que encerraram a faixa com a calma necessária que teclados e guitarra poderiam trazer, em paralelo com a aproximação da câmera a um asteróide que, em órbita, desenvolveu um broto de planta. Em meio àquela “calma cósmica” visual e instrumental, o alienígena retratado no início do ato reapareceu por trás daquele corpo rochoso, pegando a planta e encerrando de vez a música e a primeira parte do show sob as maiores ondas de aplausos e ovações possíveis que, em conclusão, retribuíram a genialidade geral de Steven Wilson e banda com o conceito aplicado em “The Overview”.

Os agradecimentos de Steven Wilson vieram com o indicativo de que o show continuaria, mas só após os 20 minutos de pausa que serviram como descanso para a banda e para que os fãs, presentes no Tokio Marine Hall, pudessem fazer o mesmo, beber, mexer em seus celulares refletir e debater sobre a experiência única que tiveram naquele ato.

Segundo ato: repertório variado

Steven Wilson e Adam Holzman retornaram ao palco às 22h03 para retomar o show, que teve mais 12 faixas, sendo dez delas de outros álbuns da carreira solo do multi-instrumentista e duas de seu repertório com a banda Porcupine Tree. “King Ghost”, do álbum “The Future Bites” (2021), abriu o ato com imagens do videoclipe e um foco nos elementos de Synth-pop e eletrônicos que deram o ar misterioso para uma faixa sobre a busca pelo sentido de algo. Os demais membros da banda de apoio retornaram ao longo da faixa, apesar de não terem tocado nela.

Em seguida, o grupo trouxe a dobradinha comemorada “Home Invasion” e “Regret #9”, em um “sanduíche” em que pão-recheio-pão, no caso, se tornou instrumental-letra-instrumental. A primeira parte foi um instrumental liderado por Craig Blundell e Adam Holznan e que foi bem acompanhado pelos demais, em um puro suco de Rock Progressivo que também teve a participação das palmas dos fãs presentes. As críticas à digitalização da vida e a desconexão das emoções nos tempos atuais vieram na sequência, somadas a um a condução rítmica mais leve. Por fim, a última parte instrumental teve a primeira aparição do Chapman Stick de Nick Beggs, ótimos solos de guitarra de Randy McStine e até mesmo uma pequena Jam entre baixista e baterista, com todos os momentos bem acompanhados por Steve e sua guitarra.

Steven fez um breve discurso citando sua esposa, Rotem Wilson, seguido de inspirações do Pop e do Rock Progressivo, destacando ABBA e Pink Floyd. A quarta faixa do ato veio na sequência, “What Life Brings, com o violão de Randy e guitarra de Wilson, envolto das luzes vermelhas e brancas ao longo do palco, com uma sonoridade que justamente lembrou de elementos dos dois principais grupos citados. 

Outra fala de Steven veio na sequência, contextualizando o início de sua carreira como músico, muito antes do começo de seus trabalhos solo, desaguando justamente no Porcupine Tree e no fato de nunca ter vindo com a banda para o Brasil. As vaias (de brincadeira, claro) ecoaram no Tokio Marine Hall, vieram com pequenas justificativas e que desaguaram no momento do show em que ele tocou músicas do trio de Hertfordshire.

A primeira do Porcupine foi “Voyage 34 (Phase I)”, um single que também faz parte do compilado de quatro fases da faixa, “Voyage 34: The Complete Trip” (1992). Os diversos trechos narrados ao longo da música, contando uma viagem caótica do personagem Brian com LSD, foram acompanhados por um ótimo instrumental, liderado pelas linhas de baixo e com cadência dos demais em cima do Space Rock. Steven Wilson finalizou a faixa com um belo solo de guitarra. 

“Dislocated Day”, do álbum “The Sky Moves Sideways” (1995), veio na sequência e com um Rock Progressivo muito bem cadenciado por Steven na guitarra e com uma liberdade criativa absurda dos demais instrumentistas. O maior destaque veio de Craig Blundell, com diversos momentos em que suas linhas e viradas de bateria, com momentos de ritmo explosivo, arrancaram aplausos do público, com espaço até mesmo para interações de Wilson e de Nick Beggs, que pegaram baquetas para bater nos pratos do baterista em alguns momentos da faixa. Foi um dos pontos mais divertidos da noite tanto para os músicos, quanto para uma plateia que, respeitosamente e praticamente, não pegava em celulares – a não ser para fotos breves e tímidas.

A retomada ao repertório da carreira solo de Steven Wilson veio com “Pariah”, faixa aclamada pelos fãs desde o início e que foi a única a representar o álbum “To the Bone” (2017). A ausência da cantora israelense Ninet Tayeb foi bem remediada tanto pela aparição de trechos de vídeo com ela cantando, quanto de um público que não mediu esforços para acompanhar, a plenos pulmões, suas partes ao longo da música.

Nesse ponto do show, Steven Wilson e banda já eram alvos de ovações mais altas. A retribuição veio com a explosão de Rock Progressivo e Jazz Fusion inicial de “Luminol”, do álbum “The Raven That Refused to Sing (And Other Stories)” (2013), liderada pelas linhas impressionantes de baixo e bateria de Nick e Craig, nos primeiros quatro minutos de música, e que logo desaguou em outros ritmos mais lentos, porém ainda progressivos, para uma letra reflexiva. A reta final retomou o ritmo envolvente da primeira parte, com a adição de linhas de guitarra agudas e que se encaixaram perfeitamente nos ânimos finais da faixa.

A melancólica e reflexiva “Harmony Korine”, única representante do álbum de estreia da carreira solo de Steven, “Insurgentes” (2008), veio após uma apresentação sincera de Wilson, afirmou ser grato por poder tocar com eles nas apresentações. A faixa veio com imagens do videoclipe desta música, em meio a cenários urbanos e florestais. O ritmo calmo inicial foi bem cadenciado, junto ao peso dos refrões, se tornando mais pesado com as guitarras de Randy em certo momento e com o apoio dos teclados de Steven Wilson, que também saudou o público com uma bebida na garrafa.

Já a última música antes da pausa final da banda foi a enérgica instrumental “Vermillioncore”, do EP “4½” (2016). A faixa foi um verdadeiro desfile de habilidades e de alegria dos integrantes: fortes riffs dos guitarristas, técnicas de bateria avançadas, fortes linhas de baixo e boa cadência dos teclados. Tudo isso com a transição de imagens de boca, ouvidos e olhos de uma mulher, no telão, com repetidas ampliações de imagem nestas regiões. Os aplausos foram inúmeros no final, com direito a agradecimentos de Steven Wilson, que chegou a receber presentes de fãs antes de se dirigir com a banda para o backstage. O bis veio rapidamente, após as aclamações intermináveis de um público que ficou concentrado no palco e nos telões e, sem dúvidas, elogiou o músico britânico e sua banda por toda a apresentação. 

Duas músicas foram responsáveis por encerrar a apresentação. A primeira delas foi “Ancestral”, com uma alta carga reflexiva sobre a busca por significados, a negação da verdade e a solidão interior, somadas a um instrumental que misturou Rock e Pop progressivos e a mais um coro amplo do público presente nos refrões. A interação foi maior quando, em determinados momentos do meio para o final da execução, o público acompanhou o ritmo quebrado dos bumbos de Craig Blundell com palmas, assim como no balanço coletivo de algumas cabeças quando a faixa encorpou um instrumental mais pesado e bem executado, com a base de Wilson, o solo de guitarra de Randy e as viradas impressionantes de Craig. Foram 13 minutos intensos por parte da banda e dos fãs.

Já o gran finale veio com “The Raven That Refused to Sing”, faixa amplamente comemorada pela plateia a partir das primeiras notas de teclado tocadas no palco. A letra, que narra a jornada de um senhor com um corvo, no qual ele projeta na ave a busca por um sinal de presença de espírito da irmã que faleceu jovem, foi bem ilustrada com o videoclipe no telão, enquanto Steven e banda executavam a sonoridade com ambiente melancólico e ritmo calmo que só se intensifica após alguns minutos, com o aumento de ritmo da bateria e uma sonoridade um pouco mais pesada dos demais instrumentistas. 

O final apoteótico, com a contradição da energia instrumental com a calmaria no canto de Wilson, sacramentou uma apresentação de experiência única para os fãs presentes no Tokio Marine Hall. Toda a proposta de Steven Wilson, do repertório de músicas da noite, divididos em atos, passando pela projeção visual das músicas no telão e na iluminação e, principalmente, nos pedidos pré-show para que a plateia abstivesse de gravar ou fotografar, colaborou para que, seja por toda a reflexão sobre o quão pequenos somos em relação ao universo, ou pelas diversas formas de contextualizar as variadas realidades e problemas sociais – no digital e no pessoal -, o público fosse amplamente impactado e entendesse tudo (ou grande parte) do que Steven propaga em sua carreira solo e como isso, somado a toda a composição instrumental variada a diversas linhagens musicais, se tornou mais um demonstrativo da genialidade do multi-instrumentista britânico. 

A espera pela próxima vinda dele ao Brasil, por parte dos que estiveram no Tokio Marine Hall e dos que não tiveram a oportunidade de presenciar a apresentação, começou desde o primeiro segundo após o fim do show. Fica a torcida para que seja uma volta em breve e… quem sabe… com a aguardada estreia de uma certa “árvore porco-espinho” em solo brasileiro.

Confira o setlist abaixo:

Ato I – The Overview

  1. Objects Outlive Us
  2. The Overview

Ato II

  1. King Ghost
  2. Home Invasion
  3. Regret #9
  4. What Life Brings
  5. Voyage 34 (Phase I) – (Música de Porcupine Tree)
  6. Dislocated Day (Música de Porcupine Tree)
  7. Pariah
  8. Luminol
  9. Harmony Kornine
  10. Vermillioncore

Encore:

  1. Ancestral
  2. The Raven That Refused to Sing

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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