Fã tenta invadir funeral de Ace Frehley revela baixista do Five Finger Death Punch

Durante o podcast Beardo And Weirdo, o baixista do Five Finger Death Punch, Chris Kael, comentou um incidente perturbador: um fã do KISS teria tentado “invadir” o funeral privado de Ace Frehley.

Kael declarou indignado a falta de respeito com o guitarrista falecido e com sua família. Ele disse:

“Ace. É com ele que estou irritado. Não com o Ace Frehley de verdade. Página de fã falsa. Página de fã do Ace. Meu Deus, isso foi incrivelmente perturbador”, disse Kael. “Como artista, estou longe do nível de fama e sucesso do Ace Frehley, mas nós temos fãs. Graças a Deus nossos fãs são respeitosos. Porque, meu Deus, isso é outro nível. Quer dizer, isso me perturbou demais.”

Segundo o músico, o gesto demonstra um nível extremo de obcecação — e, para ele, beira “doença mental” pelo desrespeito ao luto e à privacidade dos familiares.


Denúncia detalhada: invasão, crime e desrespeito

No mesmo podcast, o comediante Craig Gass relatou que o fã enviou a ele um vídeo em que admitia estar invadindo propriedade privada e discutia até roubar materiais do local.

Gass comentou que filmar e divulgar essa invasão configura crime — ressaltando que expor um delito como forma de “conteúdo” é surreal.

O episódio revela os riscos de fanatismo exacerbado: em uma semana de luto pela perda de Ace, a atitude desse fã gerou repulsa e indignação pública.


Luto, tributos e legado de Ace Frehley

Ace Frehley, cofundador do KISS, morreu em 16 de outubro de 2025, aos 74 anos, após sofrer uma queda em sua casa. A causa da morte foi confirmada como traumatismo craniano por queda, com lesões graves resultantes do impacto.

Sua despedida íntima ocorreu no Bronx, Nova York — com a presença de familiares e antigos colegas de banda.

Os membros do KISS lamentaram a perda. Segundo mensagem oficial:

“E aí vem o fato de que, no funeral, a família dele abriu mão da própria vida para deixar o Ace fazer o que faz. Eles perderam tanta coisa. E agora, nesse momento de necessidade, ele aparece no ponto mais sombrio da vida deles desde que começaram a conviver com o Ace. E eles simplesmente não conseguem lidar com esse cara, o Ace, não são os fãs. O Ace não consegue demonstrar o mínimo de respeito possível a ele e à família dele. Absolutamente perturbador. É doença mental”

Na volta aos palcos, a banda fez um tributo emocionante a Ace, reforçando sua importância histórica no rock mundial.Vagalume+ 1


Reflexão sobre fanatismo e respeito — limites que não podem ser ultrapassados

O caso revela um triste exemplo de como devoção por artistas pode virar invasão de limites civis e humanos. A invasão de funeral, o uso indevido de imagem, a exposição de familiares no momento de luto — tudo isso ultrapassa a linha do inaceitável.

Artistas como Chris Kael e Craig Gass estão certos em condenar fortemente tais atitudes: o respeito à dor alheia e à memória de lendas da música é essencial.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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