Glenn Hughes inicia turnê de “Burn”. John Corabi deve retornar ao The Dead Daisies

Glenn Hughes deu início a sua turnê comemorando os 50 anos do disco “Burn”, do Deep Purple ao qual ele foi o vocalista do registro.

O vocalista é acompanhado por Søren Andersen (guitarra), Ash Sheehan (bateria) e Bob Fridzema (teclado), e o setlist que tem sido executado é o seguinte:

Stormbringer

Might Just Take Your Life

Sail Away

You Fool No One/Highball Shooter

Mistreated

Gettin’ Tighter

This Time Around

You Keep On Moving

BIS

Highway Star

Burn

No Brasil, Glenn Hughes passará por seis cidades e mais informações pode ser vistas aqui.

Com a nova turnê do ícone, o The Dead Daisies acabou ficando sem vocalista e baixista. Com isso, a banda anunciou para as quatro cordas Michael Devin, ex Whitesnake, e o que parece o retorno de John Corabi para os vocais, aos quais ele já foi o responsável antes de Hughes se juntar ao grupo.

Em uma postagem nas redes sociais nesta segunda (15), com alguém não totalmente revelado, mas que se entende ser o ex vocalista do Mötley Crüe devido as tatuagens mostradas e a seguinte legenda: “Como foi, então novamente será… o circo continua…”.

Um seguidor da conta comentou: “Michael Devin e John Corabi . Não posso, perdi a cabeça – este é o melhor dia de TODOS!”, a conta oficial da banda respondeu: “Esses caras são tão pronto para agitar para você, então é ótimo que você esteja pronto para se juntar a eles para se divertir com o rock n roll” – praticamente confirmando o retorno de ambos.

Corabi deixou o The Dead Daisies em 2019. Sobre a sua saída, ele comentou em uma entrevista passada:

Não sei se talvez eu tenha entendido mal o plano, mas quando entrei na banda, foi meio que um acordo em que todos sentamos e conversamos. , e eles disseram: ‘Provavelmente vamos precisar de você talvez na metade do ano. E na outra metade do ano você pode fazer o que quiser.’ E eu disse, ‘Ok’, e me envolvi com isso. Por algum motivo estranho, aquele primeiro álbum que fiz com a banda – e não estou assumindo a responsabilidade por isso – mas aquela formação, aquele álbum que fizemos, se conectou com muitas pessoas. E a banda veio de onde quer que estivessem antes – nós realmente começamos a fazer muitos festivais; fizemos uma corrida inteira com o Kiss na América e na Europa; nós saímos com o Whitesnake na América, e de volta na Europa. E eu até me lembro que em um ponto nós fizemos o festival Ramblin’ Man e depois fizemos as malas e fomos para o Rock And Blues festival. E nós literalmente tocamos nesses dois festivais no mesmo dia. E eu comecei a pensar… Foi cansativo. E então uma das últimas turnês que fiz com eles na Europa, nós fizemos … Só me lembro que fiz, tipo, 10 shows no Reino Unido e em um dia de folga voamos para a Holanda e eu tive uma infecção nasal e bronquite. Eu me senti uma merda. Eles me deram um inalador e algumas pastilhas e todas essas outras coisas, e eu terminei uma turnê inteira. Estávamos fazendo coletivas de imprensa e estávamos fazendo sets acústicos, um set de duas horas cinco dias por semana. E eu meio que disse, ‘Cara, eu tenho que sair do carrossel por um minuto aqui.’ Eu só estava preocupado que – se um guitarrista quebrar uma corda, eles podem trocá-la. Se você quebrar a pele de um tambor, você pode trocá-la. Se eu estourar minha voz, estou meio ferrado… Então, eu estava meio preocupado com isso. E então a outra parte era que a agenda estava tão agitada que meu filho estava me ligando, que é meu baterista na minha banda solo, e ele disse, ‘Pai, literalmente, você está péssimo. Estávamos fazendo todos esses shows, e agora você está fazendo essa coisa com o The Dead Daisies. Quando vamos tocar juntos de novo?’ Então eu tinha a coisa da culpa girando na minha cabeça também. Então eu apenas disse: ‘Sabe de uma coisa? Já faço isso há quatro anos. Eu vou me afastar.'”

Sou um grande amigo de todos os caras, gerentes e todo o pessoal deles. Acabei de enviar uma mensagem de texto para Doug e Glenn ontem: ‘Tenha uma ótima turnê. ‘Então está tudo bem”, ele disse. “Eu estava tipo, ‘Isso é loucura’. A programação era absolutamente loucamente louca. E eu apenas disse, ‘Vou fazer minhas próprias coisas no meu próprio ritmo.’ E você deve se lembrar de quando saí, saí em janeiro de 2019 e, três meses depois, fiz 60 anos. Então, pensei: ‘Acho que quero desacelerar um pouco’.”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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