A crise à vista na Funko: por que a gigante dos colecionáveis está em risco de falência

A Funko — famosa por suas figuras de vinil POP! — alertou investidores de que pode não sobreviver aos próximos 12 meses. A empresa registrou queda de 14% nas vendas em 2025, chegando a US$ 250,9 milhões no terceiro trimestre. Além disso, acumulou uma dívida de aproximadamente US$ 250 milhões, e renegociou esse passivo duas vezes ao longo do ano.

Fatores que agravam o cenário

Entre os desafios apontados, destacam-se a queda na demanda por colecionáveis, o aumento de impostos e estoques altos, que pressionam o caixa da empresa. A marca afirma que, sem novos aportes ou financiamento, “há dúvidas sérias sobre nossa capacidade de continuar como negócio em operação” nos próximos 12 meses.

Estratégias em meio à tempestade

Para tentar se reerguer, a Funko anuncia foco em itens de menor valor e maior giro, como os “Bitty Pops”, kits “Pop Yourself” e caixas-surpresa. Essa mudança reflete uma tentativa de diversificar o portfólio e atrair novos consumidores em cenário de retração.

O que isso representa para colecionadores

Para fãs, a crise da marca pode significar escassez futura, desvalorização de produtos antigos ou até descontinuação de linhas licenciadas. A queda da Funko também acende alertas sobre a saúde do mercado de figuras colecionáveis como investimento ou hobby.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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