A importância do Sepultura para o Slipknot, segundo Corey Taylor
O disco “Roots” foi um grande divisor na história do Sepultura, por diversos aspectos. Para muitos, o registro foi uma grande influência, como é bastante visível no caso do Slipknot.
Em entrevista ao Tenho Mais Discos do que Amigos, o vocalista Corey Taylor falou sobre o impacto de “Roots” na sua vida e na sua banda:
“Cara, ‘Roots’… tem algo tão visceral e tão grosso nesse álbum, sabe? Foi um dos primeiros discos que eu ouvi que realmente me fez pensar, ‘Porra, cara, algum dia eu quero gravar um álbum que tenha essa sonoridade’. E aí, obviamente, trabalhar com o Ross Robinson, foi meio que a chave pra gente. Mas esse álbum, cara… é tão pesado e é tão feroz, você quase consegue ouvir o sangue na garganta do Max Cavalera, pelo amor de Deus!”
Ele continuou falando sobre a trajetória do Sepultura em sua vida:
” É definitivamente o disco que cimentou o meu amor pelo Sepultura, porque obviamente eu já curtia eles desde o ‘Arise’ e só observei como eles se transformaram completamente em outra coisa. Tipo, eles começaram quase que como uma banda de metal técnico, e aí assisti-los construírem a própria trajetória passando pelo ‘Chaos A.D.’ e depois chegando no ‘Roots’, que foi a pura culminação de riffs absolutamente nojentos e, o que eu acho que as pessoas deixam passar despercebido às vezes, o groove que veio nesse álbum. Sabe, ele te faz querer dançar, querer bater cabeça, querer gritar, querer pegar uma bateria e tocar junto!
É um álbum bonito pra caralho e eu amo o fato de que também é uma valorização sensacional da cultura deles, de vocês, da música brasileira. É demais como eles foram capazes de pegar isso e criar algo realmente incrível que nunca tinha sido feito antes, na minha opinião.”
Ross Robinson foi o produtor de” Roots”, e conhecido como “padrinho do new metal”, tendo também produzido o primeiro disco do Slipknot.