A opinião de Mikael Åkerfeldt do Opeth sobre o nu-metal

Em conversa com o Sinusoidal Music, Mikael Akerfeldt, líder do Opeth, falou sobre a evolução do metal ao longo dos anos, e especificamente, sobre o nu-metal. Ele fala

“Houve muita coisa desde que começamos, que já faz 30 ou 35 anos com esta banda. E ao longo dos anos, vimos a ascensão e, por assim dizer, a queda do grunge e do nu metal. Eu não diria a queda porque eles ainda estão aqui. O prog metal, que é o tipo de subgênero que eu acompanhei mais de perto, acho, porque fizemos parte dele no começo.

Mas, no fim das contas, acho que é mais ou menos como sempre”, continuou ele. “Estou um pouco velho demais ou estou muito ocupado com outros tipos de música quando se trata do meu próprio prazer, como música que ouço na privacidade da minha casa. Não necessariamente procuro as bandas de metal mais novas. Fico ouvindo LPs antigos ou coisas assim.”

Apesar de suas preferências pessoais, Åkerfeldt reconheceu o impacto duradouro de várias tendências do metal, particularmente o nu metal.

“Mas eu já vi muitos tipos de tendências, como o black metal na Escandinávia no início dos anos 90, esse tipo de tendência vem e vai. E a maioria delas perdurou. Então, se estamos falando de nu metal, não é meu gênero favorito, mas as bandas que meio que lideraram esse gênero ainda são grandes.

Slipknot será a atração principal hoje à noite no Graspop. Eles são nu metal? Não sei, mas… mais ou menos. Korn e Limp Bizkit. Essas bandas ainda são grandes. Mas acho que houve muitas baixas das quais você nem se lembra. Pelo menos, está meio que prosperando e indo bem.”

O nu-metal continua seu revival, fazendo turnês gigantes e lucrativas com grandes nomes do gênero como Korn, Slipknot, System of a Down e outros.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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