Andreas Kisser: “O Max tinha um ônibus só pra ele, o Sepultura não era isso”
Em um novo corte do programa apresentado por João Gordo no Estúdio Panelaço, que contou com a participação de Andreas Kisser e Paulo Xisto, o guitarrista do Sepultura falou sobre a relação entre os membros antes do rompimento com Max Cavalera em 1996.
Quando Gordo perguntou se Andreas tem noção de onde a banda iria parar se a quebra não tivesse acontecido naquele ponto, Kisser disse:
“Mano se não tivesse quebrado onde quebrou, ia quebrar um pouco mais para frente! Eu acho que muitas vezes faltou entre a gente discutir, falar um na cara do outro perguntar, sair na porrada de repente, entendeu porque a gente sempre deixava as coisas para amanhã. Jogar pra baixo do tapete e amanhã se resolve.”
“Em relação a música, a gente nunca tem problema. A gente sempre falou os não e os sim, sempre foi tranquilo. O lance era falar de grana, o lance era falar de como vai vai pagar o ônibus, como é que vai fazer a camiseta, meu aí não dava para conversar porque realmente ninguém queria né e eu me inc’luo também nessa oportunidade. Não tinha grana aí era o gasto aí enorme, tinha dois ônibus, assim começou. No “Roots”, também foi para esse lado. O Max pegou um ônibus só para ele e era tudo separado, o camarim e não sei o quê. O Sepultura não é isso, velho, não é isso, nunca foi entendeu e não ia funcionar, tanto é que não funcionou.”
O episódio completo vai ao ar no dia 25 de maio. O trecho pode ser visto aqui.
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