Avenged Sevenfold pode ter lançado último disco da carreira

O Avenged Sevenfold lançou recentemente o seu aguardado novo disco “Life Is But A Dream…” (leia resenha aqui), porém, esse pode ter sido o “canto do cisne” da banda.

Foi isso que o baixista Johnny Christ relatou a Full Metal Jackie, em uma nova entrevista. Ele disse sobre a estratégia de marketing do álbum funcionou:

 “Eu não sei se eles funcionaram, para ser honesto. Era algo que queríamos tentar

Toda vez que fazemos algo, é com total intenção. Decidimos naquele momento em 2016 que estávamos cansados ​​do mesmo lançamento da gravadora (se referindo ao marketing do disco “The Stage), ou de quem quer que estivesse envolvido – ‘Você tem que lançar este single, e tem que viver lá por tanto tempo, e então você tem tem que sair com isso e então aquilo e então aquilo e então aquilo, e então você pega o álbum.’ Estávamos tipo, ‘Por que não podemos apenas agitar um pouco as coisas e tentar algo novo? Sabendo muito bem, para ser honesto, que provavelmente não teríamos uma ótima primeira semana ou algo assim e seria de choque algumas pessoas. Mas pensamos que esse choque acabaria por iniciar um efeito de bola de neve que levaria as pessoas a conhecer o disco e pelo menos dar uma olhada nele. E acho que estamos sempre forçando os limites dessa maneira, para ser honesto. Quer dizer, até o lançamento desse disco, até hoje você vai ver que não foi um drop tradicional. Fizemos uma caça ao tesouro muito legal com os caras do Deathbats Club por meio de algumas coisas do Web3, e então foi tudo para chegar a ‘Nobody’, o primeiro single, e alguns meses depois, será a única música que você realmente ouvirá até lançarmos o álbum inteiro. E isso é um pouco diferente hoje em dia, pelo menos para o nosso gênero, ao que parece. Muitas bandas estão lançando três, quatro, cinco singles antes mesmo do álbum ser lançado. Para nós, sentimos que este álbum em sua totalidade é especial demais para ser destacado. Chamamos o single de ‘Nobody’, mas na verdade é apenas a nossa primeira faixa a ser lançada; não é realmente a ideia tradicional de um single que representa o álbum inteiro. É como, ‘Este é o seu dedo do pé na lagoa do que é o disco.

Estamos sempre nos desafiando e tentando fazer coisas novas em nossa música. Por que parar aí? Vamos pensar em como podemos fazer algo divertido nos lançamentos e coisas assim. E acho que foi isso que realmente voltou à maneira como lançamos The Stage. Tínhamos essa ideia grandiosa de que podíamos fazer… Talvez não fosse aceito de imediato. Mas o legal foi que fizemos o que queríamos fazer. Fizemos um lançamento surpresa, que ninguém havia feito em nosso gênero na época, e pudemos tocar no topo da Capitol Records, o telhado icônico de lá, e fazer a primeira transmissão ao vivo virtual em 2016. E na época Eu nem percebi o que isso significaria. Não foi até 2020, como todos sabemos, e tudo enlouqueceu e todos foram para transmissões virtuais ao vivo que foi capaz de mostrar um pouco mais de significado do que já estava no topo da Capitol Records e tocando ao vivo.”

Sobre os lançamentos futuros, ele diz:

“Queremos que esta seja uma experiência completa como um álbum. Não sabemos se faremos um álbum completo novamente, para ser honesto. Podemos fazer singles e promovê-los mais tarde em nossa carreira. Neste momento, este é o nosso corpo de trabalho que queremos que todos tenham ao mesmo tempo e experimentem da faixa um à faixa onze. E acho que isso é o que sempre foi importante para nós, é a maneira como lançamos as coisas para o público. E não é porque somos presunçosos e pensamos que somos melhores do que outros artistas ou algo assim. É só que temos uma certa maneira de nos comunicar com nossos fãs e temos feito isso nos últimos 20 anos”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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