Beyond The Black participa de coletiva de imprensa na América Latina, veja como foi

Podemos dizer que 2023 começou bem para os fãs de metal sinfônico! A banda alemã Beyond The Black lançou o seu autointitulado quinto álbum em janeiro e desde então vem conquistando cada vez mais fãs por onde são ouvidos!

O Beyond The Black está perto de completar 10 anos de estrada, e já passou pelos principais festivais europeus, abriu os shows do Saxon e Scorpions, e fez turnê com nomes como EPICA e Powerwolf.

Visando divulgar a banda e o novo álbum, o Beyond The Black participou da coletiva de imprensa organizada pela Nuclear Blast Records e Shinigami Records, com as mídias musicais da América Latina, e posso dizer que a vocalista Jennifer Haben e o guitarrista Christian Hermsdörfer surpreenderam os jornalistas com tamanha simpatia e simplicidade ao responderem todas as perguntas com um sorriso no rosto e boas respostas.

Em meio a jornalistas brasileiros, chilenos e argentinos, quem abriu a coletiva e iniciou com as perguntas foi o Headbangers News, perguntando sobre as diferenças do novo álbum “Beyond The Black” para os álbuns anteriores, e Jennifer respondeu:

Pra mim a diferença foi que desta vez nós tivemos mais tempo para pensar o que gostaríamos que esse álbum fosse, antes de começar a fazer qualquer coisa. Nós pensamos em como queríamos soar, do que gostaríamos de falar, pensamos em tudo antes de começar a escrever. E com o “Horizons”, o nosso álbum anterior, nós fizemos isso durante o processo, nós deixamos o processo nos guiar para onde deveríamos ir ou o que deveríamos experimentar. Com este novo álbum, nós já sabíamos tudo antes de começar. Acho que devido a pandemia e toda essa fase, nós entramos de cabeça nessa questão e foi muito bom. Acho que é a razão pela qual esse álbum soa tão confiante, na minha opinião”.

O guitarrista Christian complementou: “Eu acho que uma coisa que nós mudamos com relação aos álbuns anteriores é que era apenas um cara produzindo, e ele esteve conosco o tempo todo. Com as gravadoras anteriores, nós sabíamos que haviam muitos produtores talentosos por aí e queríamos novos caminhos e ideias. Mas desta vez, com relação às composições, nós pensamos “Não, não queremos mais ninguém envolvido nesse processo, será apenas eu, Jennifer e o Kai”.

O jornalista Ricardo Briga do Cultura Em Peso perguntou sobre a evolução da banda desde o penúltimo álbum “Horizons”, e se essa evolução se deve á maturidade da banda com o tempo, ou se houve alguma produção diferente por trás do álbum. “Como disse, todo álbum está contando uma história em particular, e eu acho que em cada álbum nós tentamos trazer algo que gostamos. Depois do nosso terceiro álbum, “Heart Of The Hurricane”, alguma coisa mudou, acho que de lá pra cá nós queremos ser um pouco mais pesados talvez. E depois desse álbum nós pensamos que deveríamos tentar coisas novas, experimentar mais, trabalhamos com muitas pessoas diferentes e produtores, e essa é a razão pela qual “Horizons” foi lançado como foi, porque foi o nosso álbum experimental onde nós sabíamos que devíamos experimentar algumas coisas para saber o que nós realmente queríamos. Então essa foi a evolução, começamos experimentando coisas e hoje com este novo álbum nós podemos afirmar que este é o Beyond The Black”, afirmou a vocalista, e logo após Christian complementou dizendo que “Neste álbum nós tivemos mais tempo para pensar sobre onde queríamos chegar, e pegamos todas as nossas experiencias adquiridas com os anteriores e misturamos tudo, ele é meio que a união de tudo o que aprendemos até hoje.”

Outra pergunta legal foi sobre os objetivos e conquistas da banda, que já tocou no Wacken e em outros grandes festivais na Europa, se a banda já conquistou tudo o que queria em sua carreira e onde eles gostariam de chegar. E também com muito bom humor, o guitarrista Christian brincou, “Assim como o Pink e o Cérebro, nós queremos dominar o mundo (risos). E claro, conquistar a nossa fan base aqui na Europa é muito importante, mas queremos começar a dar passos para o Japão, Rússia e outros países ao redor que ainda não conhecemos. Ainda temos muito para conquistar e não vemos a hora de ir para a América do Sul também”.

A banda também foi perguntada pelo portal Alquimia Rock Club sobre se haveriam planos para virem tocar aqui no Brasil em breve, e a vocalista disse brincando que “se vocês escrevem sobre nós, talvez sim (risos). Nós adoraríamos ir até aí e estamos procurando por oportunidades de fazer isso acontecer, porque principalmente depois do que aconteceu nos últimos anos, está bem difícil ir pra muito longe. Mas claro, sabemos que tem pessoas aí ouvindo a nossa música, então quem sabe em breve a gente possa fazer isso acontecer, seria ótimo.”

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