Billy Sheehan assume não ter vindo ao Brasil pela falta de vacina e diz porque optou por não tomá-las

Em agosto passado, o Sons of Apollo veio ao Brasil com sua turnê pela América do Sul, mas sem o seu baixista original, Billy Sheehan. Seu substituto foi Felipe Andreoli, do Angra.

A época, muito se especulou se a sua ausência teria a ver com falta de vacinas da covid-19. Sheehan falou sobre isso durante uma aparição no programa “Trunk Nation With Eddie Trunk” da SiriusXM, e confirma que de fato, esse foi o empecilho de sua vinda ao país. Ele diz:

“Era uma coisa de vacina. Eu não tinha o passaporte e precisava de um… na minha família há uma condição específica, e eu prefiro não entrar nisso, se você não se importa. Mas eu fui aconselhado a evitar esse procedimento específico, então eu fiz. Foi uma decisão difícil, e eu gostaria de poder tomar. Mas é um mundo selvagem, com certeza, lá fora agora.

Quando aconteceu, postei algumas fotos minhas sendo vacinado na Alemanha antes de irmos para a Índia [em 2009] com o Mr. Big; Fui obrigado a tomar vacinas para cólera, febre amarela e outra coisa. Não sou contra as vacinas, mas essa em particular desencadeia uma síndrome específica que ocorre na minha família, e fui aconselhado a não tomar. E também, eu joguei pelas regras. Fiquei dentro de casa. Eu usava a máscara o tempo todo. Eu segui as regras da melhor forma que pude, fiquei longe das pessoas e faço o meu melhor para garantir a saúde das pessoas ao meu redor. Mas é assim que acontece. E eu respeito a decisão de todos de fazer o que fazem. E acho que agora, com o passar do tempo, estamos vendo que alguns dos protocolos que foram fortemente aplicados não eram absolutamente necessários. Então eu acho que as pessoas estão se preocupando com isso, e estou feliz em ver isso. Fico feliz em ver que estamos superando isso, pelo bem da saúde de todos.”

De acordo com o Medical News Today , “há muito poucas razões médicas para não receber uma vacina COVID-19. Eles incluem um histórico de reações alérgicas graves, pericardite ou endocardite após uma vacina COVID-19.

“As pessoas que consideram uma vacina COVID-19 podem se preocupar com complicações e efeitos colaterais. No entanto, para quase todos os indivíduos, os riscos conhecidos de contrair COVID-19 superam em muito quaisquer riscos potenciais da vacina COVID-19”.

Sheehan é um membro declarado da Igreja da Cientologia, que não tem uma posição oficial sobre vacinas, de acordo com a revista Time . No entanto, a igreja enfatiza os “efeitos nocivos de drogas, toxinas e outros produtos químicos que se alojam no corpo e criam uma barreira bioquímica ao bem-estar espiritual”, de acordo com seu site .

De acordo com o site oficial da Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, a comprovação da vacina é obrigatória para a maioria dos viajantes ao Brasil.