Brad Stewart rebate Josey Scott e expõe batalha pela marca Saliva

Desde que Josey Scott partiu do Saliva em 2011, para seguir uma nova fase de vida, o legado da banda nunca mais foi o mesmo. O vocalista original retornou em 2023 com sua própria formação — agora chamada de “Josey Scott’s Saliva” — e reacendeu uma disputa tensa pelo nome da banda. Na outra ponta, o Saliva segue firme com Bobby Amaru nos vocais e Brad Stewart no baixo, lançando discos e mantendo a turnê ativa.

Em entrevista recente ao podcast “The Vinyl Road”, Stewart não poupou palavras ao reagir às declarações de Scott. Confira a fala completa, sem cortes:

“[Não me incomoda] nem um pouco. E eu te digo por quê — porque é basicamente uma forma desesperada de chamar atenção para algo que ele não controla há muito tempo. Ninguém está indo aos shows dele como Josey Scott, então ele precisa da marca, mas acho que a marca viveu e evoluiu por causa do trabalho que fizemos. Então, as coisas que ele vai dizer… Ele age como se nem me conhecesse, naquele artigo. Então, o que você faz com algo assim? Ele sabe quem eu sou. Sabe o que fiz e do que fiz parte, minha influência e as pessoas que conheço nesse meio. Então, ele tentar desmerecer o que fizemos — de novo, ele devia estar nos agradecendo por manter aquilo que ele tentou destruir e acabou sabotando há tanto tempo. E ele está se fazendo de vítima. Então, está nos colocando como vilões por carregar adiante algo que, no fim das contas, ele tentou encerrar. Então, não me sinto nada mal por isso…
Olha, cara, eu ganho pra tocar shows, mano. Faço isso há um bom tempo. Sabe o que quero dizer? Não estou na LLC do SALIVA. Mas estive por perto, conheço esses caras, conheço essa banda há 22, 23 anos, sei lá. E estou nessa versão da banda há 10 anos. Então sei das histórias. Sei como as coisas — por parte de outros membros anteriores — o que aconteceu. Quer dizer, acredita, teve umas paradas estranhas que acho que nem preciso comentar.
‘Ele não é SALIVA. Ele nunca foi SALIVA’, Scott adicionou. ‘Ele com certeza tentou fazer o que pôde e preencheu o espaço. E ele escreveu algumas músicas ou sei lá. Mas ele disse na imprensa minha analogia de que, se fosse uma situação David Lee Roth-Sammy Hagar [no Van Halen], eu ficaria feliz em fazer isso com o Bobby porque ele teria tantos hits quanto eu. E ele disse ao entrevistador: “Vamos encarar a realidade: o Josie não é… ” — acho que ele disse “Bruce Dickinson” ou algo do tipo. Eu nem falei IRON MAIDEN. Estava falando da analogia — certamente não me comparando ao grande David Lee Roth ou ao grande Sammy Hagar. Só estava usando aquilo como analogia entre nós dois.’”

Josey Scott falou em entrevista ao Youngstown Studio, onde fez críticas contundentes à formação atual liderada por Amaru. Confiram as falas completas:

“Tudo o que posso fazer para responder à sua pergunta — não, não acho, porque seria uma versão meio bastardizada se eu fosse com a formação que eles têm agora. Sem falar mal daqueles músicos — acho que são musicais excelentes; Sebastian LaBar, adoro de verdade, ele é filho de uma lenda, Jeff LaBar, do Cinderella. Adoro o baterista deles, Sam [Sammi Jo Bishop]. Não conheço os outros.

Eu e o Bobby simplesmente batemos de frente. E ele falou muita merda sobre mim na imprensa e fez toda espécie de… Eu não quero falar mal de… Minha mãe sempre dizia: ‘Se você não tem nada de bom pra dizer sobre alguém, não diga nada.’ Mas é que, sei lá. Eu não quero dar aos fãs a versão Temu do Saliva com algum tipo de versão bastardizada que o Bobby monta.

‘Ele não é Saliva. Ele nunca foi Saliva. Ele sem dúvida foi lá e fez o seu som e preencheu o espaço. E ele escreveu algumas músicas ou sei lá. Mas ele disse na imprensa essa minha analogia de que, se fosse uma situação David Lee Roth–Sammy Hagar [no Van Halen], eu ficaria feliz em fazer isso com o Bobby porque ele teria tantos hits quanto eu. E ele disse ao entrevistador: “Vamos encarar a realidade: Josie não é…” — acho que disse “Bruce Dickinson” ou algo do tipo. Eu nem falei Iron Maiden. Estava falando da analogia — certamente não me comparando aos grandes David Lee Roth ou ao grande Sammy Hagar. Só estava usando isso como analogia entre nós dois.

É uma situação suja. É uma situação pegajosa. E respeito o fato de que ele fez o que fez, mas se esse for o caso, se o trabalho que ele fez com o Saliva for tão importante quanto o meu, então deixa que ele toque as músicas dele e eu tocarei as minhas e veremos como isso se resolve. Mas não é assim que ele faz. Ele vai lá e toca uns covers, umas músicas dele, e o resto do set são minhas músicas, cara. É minha música. Então é tipo, uma situação suja, nojenta, e não tenho interesse em lidar com o Bobby Amaru. Não tenho perspectiva de vislumbrar nada no futuro.”

“Gostaria de recuperar meu nome porque não é como se fosse um nome que nós cinco inventamos. Esse era o meu nome. Foi o que levei para a mesa. Montei aquela banda um membro de cada vez. E se Wayne Swinny estivesse aqui, ele confirmaria isso. Deus o tenha. E os outros três caras, Paul Crosby, Dave Novotny e Chris D’Abaldo, vão te dizer que fui eu que criei esse nome. Esse é o meu nome.

Então, tudo o que posso fazer é dizer um Hail Mary para que esse nome volte para casa, para seu lugar certo. E se isso acontecer, eu ficarei feliz em colocar meu coração e alma de volta nesse nome e fazer um novo disco do Saliva e até trazer — até o ponto em que Dave Novotny queira se involver. Acho que da última vez que tentamos envolvê-lo, ele disse: ‘Mano, estou ganhando o mesmo que ganhava no trabalho que tenho agora.’ Então ele tem seus meninos, está criando, e respeito isso. Sou pai também e Deus sabe que adoro meus filhos. E esse é o único ponto negativo dessa vida — estar longe da família e dos filhos. Mas sim, na medida em que tiverem vontade de participar, os receberei de braços abertos. Chris D’Abaldo, mesmo caso. Paul Crosby, mesmo caso. É o nosso nome. Não é o nome de mais ninguém, e qualquer um que diga que é é um idiota. Simples e direto.”

A formação atual do Saliva é composta por Amaru , Stewart , Bishop , LaBar e Josh Kulack (guitarra).