Corey Taylor diz como foi do ódio ao amor com “St. Anger” do Metallica
O disco “St. Anger” do Metallica, é sem dúvidas um dos, se não, o mais odiado registro que a banda já fez em sua carreira. Os motivos são aqueles já conhecidos de todos, falta de solos, mixagem ruim e claro, o som de lata da bateria.
Ainda assim, há alguns (inclusive eu próprio), que ao longo desse tempo se habituou ao que há registrado ali.
Corey Taylor, o frontman do Slipknot, também é outro desses, que passou do ódio ao amor com o disco.
Em entrevista para a nova edição da revista Metal Hammer, ele explica o que provocou essa mudança:
“Em primeiro lugar, quando foi lançado, eu era um alcoólatra furioso. E quando eu ouvi, a mixagem meio que me confundiu, e eu não estava prestando atenção nas músicas. Eu estava meio que seguindo o rebanho nisso.
Mas então Josh Rand, que era um grande fã do Metallica, ele ganhou a versão deluxe que tinha o DVD onde eles tocaram o álbum inteiro em seu espaço de ensaio. … Eu não estava preso em como aquilo soava. Eu podia ouvir o que estava acontecendo, e isso imediatamente me deu uma melhor noção do que era.
Então agora, quando eu ouço, acho que muitas das coisas são realmente boas, e há alguns bons ritmos nele que eu acho que são realmente subestimados. Quer dizer, aquela faixa-título é demais, sabe?”
E para você que detesta o disco, deixamos a citada faixa título por aqui.