Corey Taylor diz como foi do ódio ao amor com “St. Anger” do Metallica

O disco “St. Anger” do Metallica, é sem dúvidas um dos, se não, o mais odiado registro que a banda já fez em sua carreira. Os motivos são aqueles já conhecidos de todos, falta de solos, mixagem ruim e claro, o som de lata da bateria.

Ainda assim, há alguns (inclusive eu próprio), que ao longo desse tempo se habituou ao que há registrado ali.

Corey Taylor, o frontman do Slipknot, também é outro desses, que passou do ódio ao amor com o disco.

Em entrevista para a nova edição da revista Metal Hammer, ele explica o que provocou essa mudança:

Em primeiro lugar, quando foi lançado, eu era um alcoólatra furioso. E quando eu ouvi, a mixagem meio que me confundiu, e eu não estava prestando atenção nas músicas. Eu estava meio que seguindo o rebanho nisso.

Mas então Josh Rand, que era um grande fã do Metallica, ele ganhou a versão deluxe que tinha o DVD onde eles tocaram o álbum inteiro em seu espaço de ensaio. … Eu não estava preso em como aquilo soava. Eu podia ouvir o que estava acontecendo, e isso imediatamente me deu uma melhor noção do que era.

Então agora, quando eu ouço, acho que muitas das coisas são realmente boas, e há alguns bons ritmos nele que eu acho que são realmente subestimados. Quer dizer, aquela faixa-título é demais, sabe?

E para você que detesta o disco, deixamos a citada faixa título por aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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