Corey Taylor diz que era “censurado” no Stone Sour e seguir no Slipknot com a idade é “um desafio”

Corey Taylor falou em entrevista ao Grammy, sobre como um “pé no freio” do Slipknot foi necessário nesse momento. Ele disse:

“Certo. Como artista, você deseja fisicamente estar à altura dessa ocasião. A única coisa que nos impede de desempenho é a idade, e tenho sorte de estar saudável o suficiente para ainda poder chegar a um determinado nível. Mas sei que não posso continuar assim para sempre. Os caras do Slipknot também sabem disso, e isso é algo sobre o qual estamos falando com muita honestidade. ‘O que nós fazemos? Como será o próximo nível do Slipknot?’”

Estamos olhando para isso de um ponto de vista artístico. Como podemos fazer com que isso ainda pareça frenético e fora da jaula, mas também algo com o qual podemos lidar do ponto de vista da força? Será interessante ver aonde esse desafio nos levará.”

Corey também falou que graças a isso, ele conseguiu trabalhar melhor sua banda solo:

“Isso também me permite fazer coisas como essa coisa solo. É muita energia agora, mas quando chega ao ponto em que quero domá-la um pouco, tenho músicas nas quais posso me apoiar e deixá-las fazer o trabalho pesado para mim.

Este é provavelmente o mais próximo do meu verdadeiro eu como artista que estive em toda a minha carreira. Porque obviamente com o Slipknot, é realmente um lado do gênero. Com o Stone Sour, eu estava sendo censurado por causa de certas pessoas da banda. Mas com isso não há limitações e posso fazer música com carta branca no que diz respeito ao gênero e à performance.”

“Tenho uma banda que toca qualquer coisa, o que é demais. É muito, muito legal. Tenho muita sorte de estar onde estou agora.”

Corey Taylor lançou seu segundo disco solo, “CMF2” e a resenha você confere aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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