Courtney LaPlante diz que a geração Z consertou o que estava errado com o metal

Courtney LaPlante, vocalista da banda Spiritbox, acredita que a geração Z tem um papel fundamental na revitalização do metal. Em entrevista recente, a cantora afirmou que os jovens corrigiram algo essencial que o gênero havia perdido: a capacidade de ser mais aberto, diverso e receptivo.

Segundo Courtney, essa nova geração de fãs “consertou o que estava errado com o metal”, trazendo de volta o entusiasmo e a tolerância que, segundo ela, haviam se perdido ao longo dos anos. “Não é legal odiar alguém por ser estranho”, disse a vocalista, lembrando que, no passado, fãs de bandas góticas como Type O Negative eram frequentemente alvo de críticas dentro da própria cena.

Ela destacou que os jovens de hoje não se sentem obrigados a ouvir apenas um estilo musical e buscam variedade:

“As pessoas querem mostrar que têm um gosto musical variado e eclético… E isso me deixa muito feliz, porque acho que era justamente isso que faltava no metal na última década — o público jovem.”

Courtney também elogiou o sucesso recente de bandas como Sleep Token e Ghost, que misturam teatralidade, conceito e sonoridades diferentes, conquistando novas gerações. Para ela, o metal atual tem se beneficiado desse espírito criativo e inclusivo, o que tem permitido que o gênero chegue a públicos antes distantes — inclusive por meio de videogames, redes sociais e colaborações com outras vertentes musicais.

“O público jovem quer se expressar, quer experimentar. O metal precisava disso de volta”, concluiu a vocalista.

O Spiritbox retorna ao Brasil no ano que vem como uma das atrações de abertura para o Korn, ao lado do SHAV, banda de Shavo Odadjian, baixista do System of a Down. Os ingressos estão disponíveis aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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