David Draiman afirma que Disturbed fará pausa após fim de atual turnê polêmica
David Draiman, vocalista do Disturbed, anunciou que a banda fará uma pausa após o fim da turnê TheSickness25. O fato se dá após algumas datas da parte europeia dos shows serem canceladas devido as polêmicas de Draiman ter assinado um míssil lançado por Israel na Palestina.
No antigo Twitter/X, o cantor escreveu:
“De volta para casa!! Muito obrigado a TODOS que fizeram da #TheSickness25 uma turnê verdadeiramente memorável! Equipe, empresários, agente, promotores e, ESPECIALMENTE, meus irmãos do Disturbed.
Não temos certeza de quando voltaremos a viajar. Todos nós precisamos de um bom descanso prolongado. Espero ver vocês quando isso acontecer.”
Pouco depois do início da turnê europeia do Disturbed, no final de setembro, o show planejado para Vorst, na Bélgica, em 15 de outubro, foi cancelado pelo prefeito do município , que temia que o concerto representasse um risco à segurança. Diversos grupos ativistas haviam anunciado planos de protestar em frente ao local do show antes do cancelamento.
Em seu show em Amsterdã, no dia 14 de outubro, Draiman tentou acalmar os ânimos no palco. Junto dos seus companheiros de banda, ele fez um discurso dizendo : “Nós, do Disturbed, prezamos pela união“.
Suas palavras pouco fizeram para amenizar a indignação: em 22 de outubro, o ator John Cusack se juntou às vozes que criticavam Draiman, postando no X: “Qualquer um que assine uma bomba é um piolhento [ sic ]“.
No dia 28 de outubro, no último show da turnê do Disturbed em Glasgow, houve protestos do lado de fora da casa de shows OVO Hydro. Draiman respondeu às imagens do protesto pelo Instagram, comentando: “Espero que o ódio de vocês aos judeus tenha mantido vocês aquecidos, rsrs“.
As tensões entre Israel e Palestina existem há décadas, mas se intensificaram em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas, um grupo terrorista nacionalista palestino, atacou Israel. Mais de 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram feitas reféns.
Entre esses ataques e setembro de 2025, mais de 64 mil palestinos foram mortos em Gaza, segundo o The Guardian . O Conselho de Direitos Humanos da ONU classificou as ações de Israel na região como genocídio; Israel nega ter intenções genocidas.
O cessar-fogo está em vigor desde 10 de outubro, e todos os 20 reféns israelenses restantes foram libertados pelo Hamas. No entanto, um consultório médico em Gaza afirma que Israel já violou o acordo de cessar-fogo 47 vezes e matou 38 palestinos.
