David Ellefson diz que Megadeth “não é um capítulo encerrado” para ele

David Ellefson conversou com a El Planeta Del Rock, onde ele falou sobre sua história com o Megadeth e se ainda há possibilidade de em um futuro, retomar sua parceria com Dave Mustaine. Ele diz:

 “Olha, nunca é um capítulo fechado. Quer dizer, veja, eu ajudei a começar a banda. Eu estava lá desde o começo. Meu coração e alma estavam nisso. Você ouvirá isso nessas músicas para sempre. E, esse estilo de vida, nosso estilo de vida, nossa ética de trabalho me influenciaram para sempre. É parte de como eu ainda sigo em frente. Então, você não pode simplesmente pegar esse pedaço da sua vida e simplesmente tirá-lo e colocá-lo na prateleira. É parte de mim. Eu sempre sou parte disso. E, ei, olha, não estamos dividindo o palco juntos, não estamos fazendo isso agora. Mas, sim, minha coisa é, por que fechar portas? Não foi ideia minha não estar lá. Então eu estou, tipo, ‘Sim, tanto faz. Talvez outra hora. De qualquer forma, vamos para Roma. Vamos fazer um show. Vamos tocar algumas músicas com o Overkill.’ Então, para mim, é como, continue se movendo, cara. Continue se movendo.

Quando voltei para o Megadeth em 2010, não estava no meu espelho retrovisor; agora estava na visão frontal. E foi assim que eu vi da primeira vez. Foi tipo, ‘Bem, não fique sentado aqui e se concentre no pequeno espelho retrovisor. Olhe pelo grande para-brisa na frente e veja o que está por vir’, e isso foi o Soulfly e todas essas outras coisas legais que surgiram. E então um dia, a próxima coisa que você sabe, ei, uau, o Megadeth está na visão frontal novamente. Tudo bem, bem, vamos fazer isso por um tempo. Então, essa é minha visão sobre isso.”

Atualmente, Ellefson está em turnê com o Dieth, que vem ao Brasil este mês e ainda há ingressos disponíveis.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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