Dynazty – “Final Advent” (2022)

Vindo com seu oitavo disco de estúdio, o Dynazty traz uma formação consolidada e que faz com que isso se reflita em sua música, que no novo álbum, “Final Advent“, lançado pela AFM e distribuído no Brasil pela Shinigami Records, “brinca” com o melhor do metal melódico que irá fazer os fãs da sonoridade se esbaldarem com o que acharão pela frente.

Power of Will” já traz de cara todos os elementos do estilo. Teclados chamativos, riffs marcados e cadenciados e um refrão alto e com vozes sobrepostas, que acertam em cheio na energia de abertura. “Advent” já ganha ares mais épicos e tons mais pesados. O baixista Jonathan Olsson e o baterista Georg Härnsten Egg comandam uma cozinha muito bem executada, e Nils Molin amarra tudo com um vocal conciso e cheio de presença. Fechando a trinca de abertura, “Natural Born Killer”, ganha um ritmo mais agitado e serve como desfecho de recepção. Logo ela dá espaço a balada “Yours”, e aqui vemos o bom trabalho de Molin nos vocais, dado outros tons para sua voz em uma faixa carregada de emoção e um dos destaques do álbum. A dupla das seis cordas, Love Magnusson e Mikael Lavér brilham por aqui. Já na segunda metade do disco, “All the Devils Are Here” se divide entre uma faixa que soa como algo do Nightwish misturado ao Amaranthe. “The White”, tem bons riffs “cavalgados”, mas não acrescente muito na audição. Após uma leve esfriada com as seguinte, o encerramento “Power of Now” retoma a força do início e fecha o trabalho de forma competente.

Eis aí um trabalho que irá agradar uma boa parcela que se arriscar em sua audição, conhecendo ou não a banda. Há toques do moderno, mas sem perder identidade e isso faz com que a banda dê um tiro certeiro e que irá certamente render bons frutos pela frente.

NOTA: 7

 

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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