Em podcast, Jonathan Davis do Korn relembra como “vedava” cadáver quando trabalhava em funerária

Antes de adentrar o mundo do heavy metal, Jonathan Davis, o vocalista do Korn, foi ajudante de uma funerária. A empreitada inspirou a música “Dead Bodies Everywhere“, do disco “Follow the Leader“.

Davis era responsável por “preparar” o corpo para o velório, e foi esse ponto de sua vida que ele relembrou em participação no último episódio do podcast Sing for Science, com a renomada autora das ciências, Mary Roach – mais conhecida por seu livro sobre cadáveres humanos, Stiff.

No Instagram do podcast, um trecho do novo episódio foi revelado, onde os dois discutem sobre as técnicas que os agentes funerários usam para evitar que os cadáveres “vazem” depois de enterrados. E sim, os vazamentos vêm dos orifícios do corpo.

Roach relata sobre uma vez que ela visitou um necrotério onde os agentes funerários determinaram que não precisavam tecnicamente “suturar o ânus” de um corpo em que trabalhavam, mas se ofereceram para fazer isso de qualquer maneira se Roach estava interessada em ver o procedimento (ela não estava).

Você não quer que eles vazem no caixão“, ela brincou.

Jonathan então entrou na conversa e usou da sua experiência para falar:

Não, você não quer que eles vazem. Mas eu costumava usar essa argila restauradora, eles chamam de tamponamento. E você usa fórceps e algodão e depois sela com essa argila.

Oh, um plugue anal“, Roach comenta.

Sim…É como um butt plug old school … Esses pequenos botões de trocarte, eram esses pequenos botões e você os parafusava onde o buraco estava, onde você enfiava o trocarte. E ele selaria, então nada vazaria . Mas eles os fizeram para ânus.” – completa o vocalista do Korn.

O episódio completo sai nesta quarta-feira, 30 de novembro.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *