Entrevista exclusiva: Jen Majura e Jake E falando sobre o How We End

Com exclusividade, conversei com Jen Majura e Jake E, falando sobre a sua nova empreitada, a super banda How We End, que nos concedeu a primeira entrevista do grupo a um veículo de imprensa. A formação conta ainda com Diva Satanica (ex-NERVOSA), Jake E (CYHRA, ex-AMARANTHE), Jen Majura (ex-EVANESCENCE), Tom Naumann (PRIMAL FEAR), além de Mitch Kunz (baixo) e Adde Larsson (bateria), e que recentemente lançou seu primeiro single.

Na conversa, eles falam sobre o surgimento da banda, conceitos, expectativas para os shows e o Brasil. Confira toda a entrevista.

Confere Rock: Olá, meu nome é Marcio Machado e falo do Brasil através do site Confere Rock. Como vão vocês?
É um prazer estar falando com você e desde já agradeço sua disponibilidade. Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar vocês e os outros membros do How We End.

JAKE E: Muito obrigado e obrigado por reservar um tempo para conversar conosco!

CR: Para começar, não podia deixar de perguntar como essa forte equipe foi montada e de onde surgiu a ideia da banda?

JEN: Tenho certeza que esta é uma pergunta para você, Jake. Eu fui a última peça do quebra-cabeça a entrar no grupo no outono de 2022. E mesmo assim lutei para me comprometer por algum tempo antes de Tom Naumann me ligar e dizer “Ainda estamos esperando o último membro da banda se comprometer!” E então eu perguntei ele, ‘Quem?’ Alguns momentos depois eu disse sim e a loucura de How We End começou…

JAKE E: A ideia de unir forças veio de Tom e Mitch. Eles já haviam começado a compor músicas junto com a Diva, quando me abordaram.
Eu vi isso como uma coisa a fazer durante a pandemia, pois não queria lançar um álbum do Cyhra no qual não pudéssemos fazer uma turnê. Por isso, pulei a bordo com prazer, pois adorei a nova abordagem que eles (Tom e Mitch) trouxeram para a mesa.

CR: Por que a escolha do nome “How We End“?

JAKE E: Acho que foi um esforço conjunto de todos nós. Queríamos encontrar algo que soasse bem e parecesse bom como logotipo.

CR: Vocês se definiram como “melódico, pesado, intransigente… uma incrível mistura de riffs de guitarra pesadas ​​e influências eletrônicas programadas, grunhidos e refrãos cativantes”. Conte-nos como todas essas misturas surgiram e como elas formaram a música do How We End.

JEN: Como todos nós somos músicos experientes com muitas formações diferentes, a música e o estilo da banda simplesmente combinam todos esses personagens em How We End. Eu tenho um coração pesado e um coração comercial – ambos estão sendo realizados neste grupo. Somos uma banda que se beneficia dos diferentes tipos de experiência que cada membro traz para a mesa.

JAKE E: Eu diria que apenas escrevemos músicas que poderíamos gostar de ouvir nós mesmos, e como Jen disse, somos todos músicos experientes e mesmo que todos tenhamos vindo do “negócio do metal”, todos trazemos uma receita diferente para a cozinha de composição.
Então, quando você resumiu nossas diferentes formas de escrever músicas, foi isso que saiu.

CR: Cada membro veio de uma vertente diferente do metal, com bandas muito diferentes, variando de Evanescence a Nervosa. Como é trabalhar com tantas pessoas diferentes na hora de compor?

JEN: Eu adoro isso…

JAKE E: É uma mistura fantástica de pessoas e personalidades. E a primeira vez que nos encontramos pessoalmente, parecia que nos conhecíamos há anos.

JEN: Isso é verdade.

CR: O primeiro single, “My Fighting Heart”, é uma faixa enérgica e emocionante, com uma ótima dinâmica vocal, entre agressividade e melodia. Conte-nos um pouco sobre a composição e escolha dessa faixa para mostrar a banda ao mundo

JAKE E: Essa foi uma das primeiras músicas que Mitch, Tom e Diva escreveram antes de eu entrar.
Então, é claro, tive que colocar meus dedos na corça e espalhar as coisas, mas acho que ficou ótimo no final!

CR: Para o resto do álbum, podemos esperar algo nesse sentido ou seremos surpreendidos?

JEN: Todos nós gostamos de todos os tipos de estilos musicais diferentes para ouvir, cada um de nós tem suas preferências, mas eu sempre acho que ninguém deve se limitar a escrever. Cada música tem nuances interessantes de vários estilos e mal podemos esperar para que todos ouçam todas as músicas.

CR: Como está a agenda da banda para apresentações ao vivo e quais são as expectativas para apresentar a banda ao público no palco?

JAKE E: Adoraríamos nos apresentar ao vivo com a banda e faremos nosso primeiro show no Rockharz Festival na Alemanha no início de julho de 2023. Mais músicas serão lançadas e acho que novos shows ao vivo serão adicionados ao longo do caminho.

CR: A sonoridade apresentada no single é um estilo heavy metal muito bem aceito aqui no Brasil. Alguns de vocês já estiveram aqui outras vezes, e já podemos pensar em How We End nos palcos brasileiros?

JEN: SIM! Não “Sim, mas…” ou “Talvez”… Mal posso esperar para voltar. Alguns dos melhores momentos da minha vida foram no Brasil. Já estive lá duas vezes e cada momento guardo no coração, porque foi especial. O Brasil foi o único país onde eu lutei para ouvir minha própria mixagem e guitarra porque o público estava simplesmente “ALTO”!!! hahaha

CR: Por fim, deixe aqui um recado para o público brasileiro que já acompanha How We End ávido por novidades.

JEN: Somos abençoados por ter seu amor, seu apoio e sua paixão imbatível! Tocar ao vivo para vocês o mais rápido possível seria um sonho!

JAKE E: Eu nunca toquei no Brasil e adoraria vir visitar e tocar para nossos fãs brasileiros!

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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