Filha de Freddie Mercury diz que ele “não gostaria de ser chamado de gay ou hétero”
Freddie Mercury, o icônico vocalista do Queen, sempre manteve uma postura reservada sobre sua vida pessoal, especialmente no que diz respeito à sua sexualidade. Recentemente, uma mulher identificada apenas como “B”, que afirma ser filha secreta de Mercury, trouxe à tona novas perspectivas sobre como ele via sua identidade sexual.
Em entrevista à Daily Mail, “B” compartilhou que Freddie Mercury se via como bissexual, afirmando:Page Six
“Ele se considerava não gay, mas bissexual. Ele disse isso com suas próprias palavras e confirmou com sua própria caligrafia.”
Ela acrescentou que Mercury acreditava que rotulá-lo como “gay” ou “heterossexual” era uma simplificação de sua verdadeira identidade:
“Quem tenta rotular Freddie como ‘gay’ ou ‘hetero’ está negando metade de seus verdadeiros sentimentos, emoções e necessidades. Ele odiaria isso. Acima de tudo, ele detestaria ter sido colocado como um ícone gay global.”
A relutância de Mercury em discutir sua sexualidade publicamente pode ser atribuída a vários fatores, incluindo sua herança parsi e a fé zoroastriana de seus pais, que condenavam a atração entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o site Biography.com, ele nunca discutiu abertamente sua sexualidade com sua família, e seus parceiros masculinos frequentemente eram apresentados sob diferentes pretextos para manter as relações familiares.
Mercury manteve relacionamentos tanto com homens quanto com mulheres ao longo de sua vida. Ele teve um relacionamento de longa data com Mary Austin, que ele descreveu como “o amor de sua vida”, e também teve um romance notável com a atriz austríaca Barbara Valentin. Ele supostamente escreveu a canção “Love Me Like There’s No Tomorrow” para Valentin.
A abordagem de Mercury à sua vida pessoal refletia seu desejo de evitar ser confinado a rótulos simplistas. Ele frequentemente usava frases como “Sou tão gay quanto um narciso, querido!” No entanto, essas expressões podem ter sido usadas em um contexto diferente durante uma era em que a bissexualidade era menos compreendida ou aceita como uma identidade distinta.
