Herman Li sobre o Dragonforce: “Se quiser ver ao vivo, venha agora! Isto não é para sempre”

O Dragonforce ficou mundialmente conhecido pelo seu power metal recheado de camadas de guitarras ultra rápidas, solos ainda mais rápido e muitas, mas muita virtuose rolando solta em todas as músicas. Mas isso pode durar até quando?

O guitarrista Herman Li falou brevemente sobre isso, dizendo haver um tempo limitado para tudo isso funcionar. Conversando com a Loudersound, ele diz:

“Estou sendo realista. Tocar um set do Dragonforce não é fácil, exige muito de você. Não é como se pudéssemos nos controlar – você sabe, algumas bandas podem tocar para sempre, certo? Mas se você quiser ver o Dragonforce ao vivo, é melhor vir agora, estou lhe dizendo. Isso não é para sempre.”

Herman falou um pouco sobre a sua técnica e como ele a vê:
“Não acho que sou o cara mais inteligente da sala. Definitivamente não sou o melhor guitarrista – não estou entre os mil melhores do mundo. Mas eu quero melhorar. Foi assim que surgiu a criatividade, porque a quantidade de conhecimento no mundo da guitarra é ilimitada – por isso estou sempre aprendendo.”
Por fim, Li falou que fazer as suas acrobacias com a guitarra acabou lhe custando um pouco:
“Eu machuquei muito minha perna e meus dentes. Estou tendo que fazer fisioterapia para a perna esquerda. Eu me machuquei todo no meio da turnê e continuei fazendo os shows como se nada estivesse acontecendo porque o show tinha que continuar. Agora estou fazendo terapia para preparar essa perna para a próxima turnê – isso já dura meses. Mas esse é o perigo de um show do Dragonforce – nós não fazemos shows chatos!”
O negócio é tão maluco com Herman que o manolo quebrou uma guitarra ao meio em uma de suas apresentações. Veja abaixo.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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