Iron Maiden: 44 anos do álbum “Killers”

Há 44 anos, em 2 de fevereiro de 1981, essa instituição chamada Iron Maiden lançava “Killers“, o segundo álbum desta banda, amada por nove entre dez headbangers e que é assunto do nosso bate-papo deste domingão.

A banda vinha do seu excelente disco de estreia, lançado um ano antes. As novidades eram a estreia do guitarrista Adrian Smith em lugar de Dennis Straton e do produtor Martin Birch, que assinaria os próximos álbuns da banda consecutivamente até “Fear of the Dark“, em 1992. É também o último álbum com o saudoso vocalista Paul Di’Anno, que seria demitido por abuso de drogas e álcool.

Com essas mudanças, a banda adentrou no “Battery Studios”, onde permaneceu entre os meses de novembro de 1980 e janeiro de 1981 e saíram de lá com essa verdadeira pérola. O álbum possui duas versões, a britânica e a americana, esta última lançada pouco tempo depois e que contém uma faixa a mais.

Bolacha rolando, temos dez faixas espalhadas nos 38 minutos de duração. Alguns grandes clássicos da banda nasceram aqui, como “Wratchild“, “Murders in the Rue Morgue“, “Prodigal Son” e a própria faixa título. A maioria das letras foram escritas antes mesmo de o álbum de estreia ter sido lançado. “Killers” é apontado como o álbum mais rápido e pesado dentre todos os lançados pelo Iron Maiden até a atualidade. Nesta época a banda começou a se tornar um pouco mais conhecida nos Estados Unidos.

Killers” o único álbum do Iron Maiden a ter mais de uma canção sem vocal. As canções são “The Ides of March” e “Genghis Khan“. Como dissemos mais acima, A Versão estadunidense traz uma faixa a mais, e ela atende pelo nome de “Twilight Zone”. Nosso aniversariante foi disco de ouro na Alemanha, França, Estados Unidos, Reino Unido e na Suécia e ganhou platina no Canadá. Além disso, ficou em 10° lugar nas paradas da Alemanha, 11° na Suécia, 12° no Reino Unido, 18° na Finlândia, 19° na Noruega, 20° na Áustria, 41° na Nova Zelândia e 78° na “Billboard 200”. Além de ser um álbum que influenciou toda uma geração. Não é para qualquer um.

A música “Wratchild” ganhou diversas versões: em 2003, os ingleses do Sikth fizeram sua homenagem; em 2005, a banda tributo ao Maiden formada exclusivamente por mulheres, The Iron Maidens; em 2008, a revista “Kerrang!” lançou um CD tributo à Donzela e desta vez coube aos britânicos do Gallows; E antes de tudo isso, ainda no século XX, o Six Feet Under prestou tributo, fazendo uma divertida versão com os vocais guturais de Chris Barnes, no álbum “Maximum Violence” (1999).

Para o álbum subsequente, um certo Bruce Dickinson seria o escolhido para a vaga de Di’Anno e o Iron Maiden iria se agigantar ainda mais, lançando alguns dos álbuns preferidos dos fãs, mas isso é uma outra história que iremos contar em uma ocasião adequada. Porque hoje é dia de celebrar mais um aniversário desta obra de arte. Para nossa felicidade, o Iron Maiden passou sem grandes sustos pela pandemia, que ainda não acabou, e segue em plena atividade, infelizmente, agora sem o baterista Nicko McBrain, que infelizmente deixou de tocar em decorrência dos problemas físicos em virtude do AVC sofrido por ele. Desejamos longa vida a essa que é uma das maiores bandas de Heavy Metal de todos os tempos.

Killers – Iron Maiden
Data de lançamento – 02/02/1981
Gravadora – EMI

Faixas:
01 – The Ides of March
02 – Wratchild
03 – Murders in the Rue Morgue
04 – Another Life
05 – Genghis Khan
06 – Innocent Exile
07 – Killers
08 – Prodigal Son
09 – Purgatory
10 – Drifter

Formação:
Paul Di’Anno – vocal
Steve Harris – baixo
Dave Murray – guitarra
Adrian Smith – guitarra
Clive Burr – bateria

Flávio Farias

Fã de Rock desde a infância, cresceu escutando Rock nacional nos anos 1980, depois passou pelo Grunge e Punk Rock na adolescência até descobrir o Heavy Metal já na idade adulta e mergulhar de cabeça na invenção de Tony Iommi. Escreve para sites de Rock desde o ano de 2018 e desde então coleciona uma série de experiências inenarráveis.

One thought on “Iron Maiden: 44 anos do álbum “Killers”

  • fevereiro 2, 2025 em 11:53 pm
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    Lembro de estar soltando pipa nos anos 80 e vi um cara com esse vinil por lá…foi marcante por causa do Eddie na capa do disco, fiquei um pouco assustado com a imagem e coisa do tipo!!!! E foi assim que conheci esse clássico do Maiden…mesmo sem ouvir o disco na primeira vez, algo me chamou a atenção!!!! Com o tempo fui atrás do disco e assim comecei a minha vida metaleira por causa dessa banda e outras, valeu!!!!

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