Jerry Cantrell acha que despedida de Ozzy foi “quase perfeita”

Jerry Cantrell, guitarrista do Alice in Chains, comentou recentemente sobre a morte de Ozzy Osbourne e sua última apresentação, descrevendo o momento como algo muito próximo de uma despedida ideal. Ele falou sobre isso em entrevista à Guitar World, refletindo sobre o impacto de Ozzy e do Black Sabbath na cena do rock.

Cantrell destacou a importância de Ozzy no rock, dizendo:

“Não acho que se possa exagerar o quanto ele e o Black Sabbath estão entrelaçados com todo o rock’n’roll… Se existem genes dominantes para heavy rock e metal, é o Fucking Sabbath. Eles estão no Monte Rushmore — isso é muito grande.”

Ele falou também sobre os últimos anos de Ozzy e como foi sua despedida:

“Claro, eu fiquei muito triste quando Ozzy morreu. Mas com o passar do tempo, se você pensar bem, ele se esforçou muito por alguns anos para fazer aquilo, foi perfeito.”

Cantrell elogiou como tudo foi organizado, especialmente pelo papel de Sharon Osbourne e outros próximos de Ozzy, e como esse encerramento foi raro no mundo da música:

“Para Morello e Sharon Osbourne organizarem tudo isso, e conseguirem que fosse tão legal quanto foi… muitos artistas não têm esse tipo de saída. Talvez não seja perfeito, mas está muito, muito próximo. Se você quiser falar de um home run de despedida, foi isso que foi.”

A última apresentação ao vivo de Ozzy ocorreu em 5 de julho de 2025, no show beneficente Back to the Beginning, em Birmingham — sua cidade natal. Durante o evento, a formação original do Black Sabbath se reuniu pela primeira vez em 20 anos. Ozzy, devido ao seu estado de saúde (ele sofre de Parkinson avançado), cantou sentado em um trono. O concerto encerrou com o clássico “Paranoid” — esse foi o último som que ele cantou diante do público.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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