Joe Lynn Turner detona o Kiss por suposto uso de playback em shows: “destruindo legado”

Em uma nova entrevista com Andrew Daly do Metal CastleJoe Lynn Turner ( RAINBOW , DEEP PURPLE , YNGWIE MALMSTEEN) foi questionado sobre o uso de faixas pré gravadas, os famosos playbacks, em apresentações ao vivo. Ele disse:

Acho que se tornou chato demais. Entendo que alguns grupos precisam confiar nesses computadores, mas sou da velha escola e acho que a música ao vivo deveria ser ao vivo. É por isso que as pessoas pagam. Se você é conhecido e você está indo lá e usando faixas de apoio, você não está sendo honesto; é pantomima. Não é nem karaokê. Eu sinto que está enganando as pessoas, e está enganando a si mesmo. Porque se você não pode cantar ao vivo, bem, isso é o que separa os homens dos meninos. Isso é o que separa quem é ótimo e quem é mediano. Qualquer um pode encobrir no estúdio, mas tudo sai ao vivo, e se você não pode hackear, então saia do palco.

Eu entendo que existe uma tecnologia que certas bandas usam hoje, mas se você é o KISS , por exemplo, talvez você deva sair dos palcos enquanto está ganhando, pessoal. Você não acha que já tem dinheiro suficiente? Tudo o que está fazendo é destruir seu legado, e você provavelmente estaria melhor se simplesmente parasse. Não estou tentando apontá-los individualmente, mas eles são conhecido por usar esta coisa. 

Nos últimos anos, mais e mais artistas receberam permissão para confiar em faixas pré-gravadas, acionadores de bateria e outras tecnologias variadas que tornam os shows mais sintéticos, mas também mais consistentes. Para o bem ou para o mal, as faixas pré-gravadas estão se tornando cada vez mais comuns para artistas em turnê de todos os níveis e gêneros e não são usadas apenas na música pop como anteriormente era mais comum. 

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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