Krisiun: 24 anos do álbum “Ageless Venomous”

Há 24 anos, em 7 de agosto de 2001, o Krisiun lançava “Ageless Venomous“, o álbum de número cinco da discografia dos gaúchos mais rápidos, pesados e brutais e que, claro, é tema do nosso bate-papo desta quinta-feira.

Era o segundo full-lenght pela Century Media, selo com o qual os irmãos mantêm contrato até os dias atuais. A banda estava em um período bastante intenso em termos de lançamentos: um ano antes, “Conquerors of Armaggedon“, marcou a estreia pelo selo. No mesmo ano, ο selo promoveria um split com a extinta banda novaiorquina Scar Culture. Essa versão se deu através das saudosas fitas cassetes.

O trio se juntou ao produtor Tchelo Martins, com quem a banda não trabalhava desde o EP “Umerciful Order” (1994) e que no período longe do Krisiun, havia trabalhado com Dorsal Atlântica, Symbols e Funeratus, por exemplo, além de atuar como baixista do Oitão. Eles foram ao Creative Sound Studios, em São Paulo, onde ficaram trancafiados durante os meses de março e abril de 2001 e saíram de lá com esse petardo.

A bolacha é composta por dez faixas que mais se parecem como um gigantesco rolo compressor. Duas destas faixas são instrumentais e o álbum tem duração relativamente curta: são 42 minutos de pura destruição sonora. Faixas como “Perpetuation“, “Dawn of Flagellationation” e “Sepulcral Oath” são os grandes destaques do play. Infelizmente a banda não tem tocado nenhuma das canções deste álbum nas suas turnês mais recentes, esperamos que isso mude no futuro.

A banda saiu em turnê mundial e neste momento, o Krisiun já se tornava uma das maiores referências do Death Metal, status que vem mantendo graças aos ótimos álbuns que os irmãos têm lançado, um melhor que o outro. Ao final do giro, o trio já estava preparando as canções que fariam parte do sucessor, o não menos poderoso “Works of Carnage“, que será assunto por aqui em um momento oportuno.

Felizmente, eles seguem em plena atividade, lançando ótimos álbuns, sobreviveram à pandemia sem maiores danos, e o mais importante, levantando a bandeira antifascista, ausente na maioria das bandas de Death Metal. Mas os irmãos sabem que tudo o que conquistaram, veio com muito esforço e apoio dos fãs e isso o baixista/ vocalista Alex Camargo sempre faz questão de reconhecer no palco. Eles foram, inclusive, uma das bandas brasileiras a tocar na última edição do Wacken Open Air, no último dia 31 de agosto.

Hoje é dia de celebrar esse play que envelhece bem, enquanto aguardamos o sucessor do excelente “Mortem Solis“. Longa vida ao Krisiun .

Ageless Venomous – Krisiun

Data de lançamento – 07/08/2001

Gravadora – Century Media

Faixas:

01 – Perpetuation

02 – Dawn of Flagellation

03 – Ageless Venomous

04 – Evils Gods Havoc

05 – Eyes of Eternal Scourge

06 – Saviour’s Blood

07 – Serpents Spectres

08 – Ravenous Hordes

09 – Diableros

10 – Sepulcral Oath

Formação:

Alex Camargo – baixo/ vocal

Moyses Kolesne – guitarra

Max Kolesne – bateria

Flávio Farias

Fã de Rock desde a infância, cresceu escutando Rock nacional nos anos 1980, depois passou pelo Grunge e Punk Rock na adolescência até descobrir o Heavy Metal já na idade adulta e mergulhar de cabeça na invenção de Tony Iommi. Escreve para sites de Rock desde o ano de 2018 e desde então coleciona uma série de experiências inenarráveis.

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