Márcio Canuto revela viagens para ver bandas no exterior e diferenças de shows no Brasil
Márcio Canuto é do rock! Foi isso que ele revelou em conversa ao podcast Benja Me Mucho. Ele fala sobre as experiências de viajar para ver bandas no exterior:
“Rock and roll pesado. Eu gosto de tudo, mas rock and roll é minha paixão.” – afirma o repórter.
Ele então revela quais shows já assistiu e e entre eles, o AC/DC que ele responde se havia mesmo ido em alguma apresentação da recente turnê conforme transcrito pelo Confere Rock:
“Fui. Eu e a turma. Tem uma turma de Maceió que é fantástica, entendeu? Aí você pensa: “Uns malucos!”. Mas não. Um é juiz federal, vai ser desembargador. O outro foi surpreendente dentro da Polícia Federal, hoje é delegado. E tem um amigo meu chamado João — na verdade, Marcelo Vasconcelos. Esse cara é o cérebro da história. Ele organiza tudo: ingresso, voo, hotel, tudo. E os caras me tratam quase como um pai, porque realmente são bem mais novos do que eu.”
Sobre mais shows que ele viu, Márcio relata:
“Olha, os mais recentes… ano retrasado fomos ao festival Power Trip, lá na Califórnia. O Bachil sabe o que é. O Power Trip é aquele que substituiu o Coachella. No dia em que fomos, a cidade de Indio, que tem 70 mil habitantes, recebeu 110 mil no show. Quase o dobro!
Primeiro dia: Guns N’ Roses e Iron Maiden. No segundo: Judas Priest e o AC/DC voltando, já que o Brian Johnson tinha se afastado por problemas. Pois é, a primeira apresentação do AC/DC depois da volta eu estava lá. Depois ainda teve Metallica. Foi Judas Priest, AC/DC e Metallica.
Como ficamos perto da cidade, a uma hora e meia, aproveitamos a folga e fomos ver também o Sting. Quando voltamos, fomos a Las Vegas ver a inauguração da casa de espetáculos Sphere, que é uma esfera, um negócio fascinante. Lá estava o U2. Eu diria até que o Bono Vox era um bônus, porque a casa por si só já pagava o ingresso. Para você ter ideia, tinha um momento do show em que tudo se apagava e surgia uma simulação do nascer do sol no deserto. Rapaz, parecia meio-dia de verdade. Impressionante.
Vou com tudo! Vou incorporado, meu filho.”
O repórter então revela qual é a sua banda número 1:
“Rapaz, hoje é o Rolling Stones. Meu grande ídolo sempre foi Elvis Presley, mas hoje são os Stones. Vi eles recentemente. Também vi Santana. Mas o Rolling Stones… quando vi o grande vocalista, já com 80 e poucos anos, dar um pique naquela passarela, fiquei envergonhado de mim mesmo. Eu não consigo andar apressado hoje em dia, imagina correr daquele jeito!
Também vimos o Pearl Jam em um estádio em Nashville. E olha a diferença: estádio todo coberto, climatizado. Como o cara gera ar-condicionado para 60 mil pessoas? É impressionante. Eu já tinha visto isso no Catar, na final Flamengo x Liverpool no Mundial: estádio climatizado.”
Márcio ainda revela uma grande paixão pelo Iron Maiden:
“Também. Hoje sou ainda mais fã do Bruce Dickinson, depois de algumas apresentações solo dele. Vi dois shows da banda dele aqui, inclusive um com orquestra sinfônica. Foi a fusão da banda dele com a orquestra. Ele apresentou recursos vocais que eu desconhecia. Foi um show impressionante.”
Márcio então faz uma importante observação, sobre as diferenças entre um show de estádio no Brasil e no exterior:
“Às vezes meus amigos vêm, às vezes eu pego outro amigo. Mas ir a estádios aqui é muito complicado. Veja: estive em Nova York, no MetLife Stadium, com 70 mil pessoas. Em cinco minutos você está na rua. Aqui, não. A dificuldade começa para chegar, depois para se localizar, e ainda pior para sair. É uma loucura.
Fui ver Lady Gaga em Dubai. O show foi negociado por 10 anos, porque havia restrições ao vestuário dela. Mas ela canta demais, o show foi espetacular. Depois de muita negociação, conseguiu se apresentar usando apenas short e bustiê. O lugar lotado, um estacionamento inteiro tomado. Quando acabou, em 45 minutos já estava no hotel, tudo organizado.”

Independente do gosto musical, o que importa mesmo é ouvir música de boa qualidade e bandas boas do quesito!!!! Valeu!!!!