Mark Tornillo foi vocalista do Iron Maiden por uma noite

Mark Tornillo do Accept, teve uma noite que muitos gostariam de vivenciar. Ele foi vocalista do Iron Maiden por algumas horas em um clube.

Ele contou sobre a experiência ao Talk Louder, onde disse:

“”Minha banda na época, o TT QUICK, tivemos uma noite de quinta-feira no L’Amour [clube lendário no Brooklyn]. Tocávamos todas as quintas-feiras à noite. Nós éramos a atração principal – atendendo seiscentas, setecentas pessoas em uma noite de quinta-feira. Não muito pobre; era respeitável. Glenn Evans estava na banda naquele momento. O EP ainda não tinha saído. Tinha que ser 83, eu vou dizer. E um dos donos, Mike, veio até os fundos, no camarim, e disse: ‘Ei, os caras do Iron Maiden estão aqui. Eles querem saber se está tudo bem se eles ficarem no camarim. E nós ficamos, tipo, ‘O quê?’ Como se fôssemos dizer ‘não’. Eu estava tipo, ‘Sim, claro. Diga a eles para voltarem. E, claro, tivemos uma festa lá atrás. Era 1983. O que você espera? Então todos eles voltam, saem. E nós perguntamos a eles, ‘Vocês querem tocar?’ E eles disseram ‘Nah, nós não queremos jogar.’ O ato de abertura estava acontecendo; Não me lembro quem era. Então, troca, eles ainda estão pendurados no camarim. Estamos nos preparando para partir. E devemos ter tocado umas cinco ou seis músicas, e meu técnico de guitarra disse: ‘Ei, venha aqui. Venha aqui.’ Eu sou, como, ‘O quê?’ “Eles querem subir e brincar.” ‘Diga a eles para vir e jogar. Eu estou bem com isso. Ótimo. Diga a eles depois da próxima música. ‘OK.’ Fizemos a próxima música. E eles estão começando a subir. Estamos começando a andar. Vou apresentar a banda. E a multidão sabia que eles estavam lá. E a onda na multidão foi de ‘Aaahhh’ para ‘Ooooaaahhh’. Você não poderia perder Dave Murray entrando no palco, e Steve Harris. Então estou me preparando para apresentar a banda… Na verdade, estou tentando lembrar como foi. E eu tenho uma gravação em fita disso; meu técnico de som, brilhante como era, teve a perspicácia de apertar o botão ‘gravar’ em uma fita cassete. Acho que saí antes de apresentá-los porque achei que eles não precisavam de apresentações. E enquanto eu estava saindo, Steve Harris apenas me agarrou pelo ombro e disse, ‘Onde você está indo?’ Eu disse: ‘Vou descer e ver você tocar. E ele disse, ‘ Bruce não está aqui, cara. Você está cantando. Eu estou, tipo, ‘Ok.’ Ele diz: ‘O que estamos fazendo?’ Eu vou.

Eu não dormi por três dias. O fluxo de adrenalina foi simplesmente fora do rumo. A multidão simplesmente perdeu a cabeça. E então nós tivemos que terminar o show. Foi, tipo, ‘Oh meu Deus. Como superamos isso agora?‘”

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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