Max Cavalera diz que “sete pecados foram inventados pela igreja, não por Deus”

Em uma entrevista com a Metal Hammer, Max Cavalera falou um pouco sobre a arte da capa do disco do Soulfly, “Omen”, ele comenta:

“Cada uma das crianças representa um dos sete pecados capitais. É esse o tipo de vibe que buscamos. Sete álbuns, sete pecados, sabe?”

Ele é rápido em ressaltar, como um crente em Deus, mas um crítico severo da religião organizada:

“Eu acho que os sete pecados capitais foram inventados pela igreja. Eles não foram inventados por Deus, então não dou muito crédito a eles.”

Max ainda falou como seu lado espiritual influencia no seu momento musical. Ele diz:

“Também estou dando um tempo da espiritualidade. Estou mostrando um lado diferente. Um lado mais pesado e agressivo. Não quero parar. Só porque estou ficando mais velho, o quê? Devo parar ou tocar devagar? Isso é uma merda. É uma merda total. Não preciso fazer isso.

A grande coisa sobre música e o motivo pelo qual estou tornando-as mais pesadas e agressivas é que ela está em relação direta com a multidão, não comigo. Ver aquele caos da multidão na minha frente, aquela rebeldia total é o que eu amo.”

“Omen” foi o sétimo disco lançado pelo Soulfly, e tratava de temas como a pena de morte, Jeffrey Dahmer, o famoso serial killer que virou tema de uma série da Netflix, entre outros. Contou com a participação de Tommy Victor do Prong e Greg Puciato, ex-Dillinger Escape Plan.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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