Michael Amott fala sobre vocais limpos de Alissa White-Gluz e afirma que o Arch Enemy “nunca foi puramenta death metal”

Em uma nova entrevista ao Blabbermouth, o guitarrista e líder do Arch Enemy, Michael Amott, falou sobre como foi experimentar uma faixa feita totalmente com os vocais limpos de Alissa White-Gluz, a música “Illuminate The Path”. Ele diz:

“Nós experimentamos vocais limpos com ela desde que ela entrou. Em ‘Will To Power’ , havia uma música, ‘Reason To Believe’ , que era uma balada e bem extrema para nós. Essa música era cantada limpa principalmente nos versos, pelo menos. Houve outras músicas, como ‘Handshake With Hell’ . Agora, esta apresenta vocais limpos bem no refrão. Eu não sou realmente contra eles. Se soa bem, então é bom — aquele velho clichê. Você tem que pensar, ‘Queremos permanecer fiéis ao som central da banda, mas ao mesmo tempo, queremos introduzir algumas bolas curvas.’ Precisa haver alguns elementos interessantes acontecendo em nosso 12º álbum de estúdio. Nosso objetivo era mantê-lo interessante para nós mesmos. Não se trata do que os outros podem pensar; se é divertido para nós, tipo, ‘Não temos nada parecido; pode ser legal.’ Tenho muito respeito por bandas que tocam a mesma coisa ano após ano e seguem uma fórmula. Há força nisso. Com Arch Enemy, o som da banda evoluiu.”

Michael também falou como nunca teve medo de experimentar sonoridades dentro da banda:

 “É aí que fica chato, e você começa a perder a essência. Claro, há uma tonelada de bandas que são mais extremas do que Arch Enemy. Eu amo algumas dessas bandas. Eu me sinto muito confortável tocando esse estilo. Nós nunca fomos uma banda de death metal puro. Nós nunca fomos nada assim. Sempre foi esse híbrido de coisas diferentes. Eu estive em bandas de death metal, mas Arch Enemy não é uma banda de death metal.”

O Arch Enemy lança nesta sexta feira o seu novo disco “Blood Dynasty”. 

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

One thought on “Michael Amott fala sobre vocais limpos de Alissa White-Gluz e afirma que o Arch Enemy “nunca foi puramenta death metal”

  • março 27, 2025 em 9:28 pm
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    Bons tempos da era Angela Gossow…som mais direto e menos experimentalismo!!!! Valeu!!!!

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