Michael Keaton não entendeu tanto ódio nele quando foi escolhido para ser o Batman

Quem viveu os anos 80, viveu uma dos grandes momentos do cinema de super-heróis.

Batman, lançado em 1989, dirigido por Tim Burton, trazendo Jack Nicholson como o Coringa, e Michael Keaton sendo o protagonista, Bruce Wayne e Batman. Na época, os fãs não receberam a escolha muito bem, com a Warner recebendo cerca de 50 mil cartas reclamando sobre a escalação e pedindo por um novo ator, conforme conta o Comic Book. ele diz:.

“Tim me entregou um roteiro e disse: ‘Me diga o que você acha.’ Isso foi logo depois de Os Fantasmas Se Divertem. Depois daquela performance. Depois daquele tipo de filme. Ele disse ao estúdio: ‘Eu quero aquele cara.’ Eu nunca vou entender por que alguém se importava. Foi um alvoroço. Era como se alguém pudesse invadir as nossas casas a qualquer momento. Foi inacreditável. A imprensa estava enlouquecendo. Mas ele ficou do meu lado. Sempre vou admirar a coragem que ele teve para manter a sua decisão.”

No fim, Batman, de 1989, foi um estrondoso sucesso, cujo impacto ainda é visto até hoje. Keaton conclui:

“O que esse filme gerou… Muitas pessoas ainda ganham dinheiro por aí com filmes de super-heróis por causa dele. Era uma visão diferente do que esses filmes podiam ser. Mudou tudo. Ele merece um crédito enorme. Talvez eu esteja errado, mas existe uma possibilidade de que o Universo Marvel e o Universo DC não existiriam sem Tim Burton. Ele foi duvidado e questionado.”

Michael Keaton retomou ainda mais uma vez o seu papel como Batman, na sequência, Batman – O Retorno em 1992, mas devido ao seu tom mais sombrio e pesado, gerando uma bilheteria mais baixa que o anterior.