Mike Portnoy diz não ter se arrependido de deixar o Dream Theater em 2010

Mike Portnoy conversou com o Mariskal Rock, onde ele falou sobre o que mais lhe dá orgulho em sua carreira e se tem algum arrependimento nesse tempo de estrada. Ele diz:

“Estou orgulhoso de tudo isso. Quer dizer, estou orgulhoso de tudo que fiz no Dream Theater. O Dream Theater criou um dos maiores impérios do metal progressivo. Então, estou orgulhoso de ter feito parte disso. Mas também estou orgulhoso de tudo que fiz nos 13 anos em que fiquei fora do Dream Theater. Fiz de tudo, de The Winery Dogs a Sons of Apollo, Flying Colors, Transatlantic, Metal Allegiance, tantos tipos diferentes de música, e fui capaz de fazer de tudo, de thrash metal com Metal Allegiance a power trio de rock clássico com The Winery Dogs, e tudo mais. Então, todas essas coisas fazem parte do quadro geral de quem eu sou e do que fiz com minha vida e minha carreira. E estou orgulhoso de tudo isso. Quanto a arrependimentos, eu não tenho arrependimentos. Acho que mesmo tendo deixado o Dream Theater em 2010, não me arrependo porque acho que se eu tivesse ficado infelizmente naquela época, poderia ter passado o resto da minha vida me arrependendo de não ter arriscado. Então é sempre melhor se arrepender das coisas que você fez do que das coisas que você não fez. Essa sempre foi minha filosofia. Eu até escrevi isso na letra de ‘Repentance’. Mas dito isso, não me arrependo porque tudo faz parte da história e do que me levou aonde estou hoje. E, felizmente para os fãs do Dream Theater, o círculo se fechou e teve um final muito feliz no final de qualquer maneira.”

Mike Portnoy retornou ao Dream Theater no final de 2023, e em dezembro deste ano, a banda vem ao Brasil pela primeira vez desde o retorno do baterista. Confira detalhes dos shows aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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