Mike Portnoy diz ter “acumulado dores ao longo dos anos” por tocar bateria
Mike Portnoy falou com o 66Samus, onde ele falou sobre as dores físicas de tocar bateria por tantos anos tocando bateria. Ele diz:
“Essa é uma boa pergunta. Para mim, isso vem se acumulando ao longo dos anos. Quer dizer, vou fazer 58 anos, e definitivamente cobra seu preço tocar um show de três horas de música tão exigente — o Dream Theater toca três horas. Então é muita coisa para o corpo aguentar.
Comecei a sentir algumas dores físicas por volta dos meus trinta anos. Se você olhar o DVD ‘Live At Budokan’ do Dream Theater, eu tinha um suporte no meu cotovelo direito naquela época. Eu estava realmente começando a ter problemas de tendinite naquela época, e isso foi há 20 anos, mais de 20 anos atrás. Então eu estava na casa dos trinta quando comecei a desenvolver isso. E eu tive que começar a receber massagens regularmente. Eu ia ao local antes de cada show, sempre que possível, ou quando eu ia para casa, eu tinha um massagista regular que eu via, um terapeuta. Então isso realmente ajudou, e o trabalho quiroprático também ajuda. Porque eu tive momentos em que isso me fodeu no palco. Eu fiz um show em 94 ou 95 na turnê ‘Awake’. Nós estávamos tocando em Toronto, e de repente minhas costas ficaram doloridas, e foi isso. Eu não conseguia me mover. Então, entre as músicas, nós tínhamos que perguntar se havia um quiroprático na casa e literalmente parávamos o show por 15 minutos para um quiroprático para vir me colocar de volta no lugar.
Então, sim, isso começa a cobrar seu preço. E como eu disse, vou fazer 58 anos, e tento me aquecer o melhor que posso antes de um show. Normalmente, cerca de meia hora antes do show, tenho um kit de almofada de prática no camarim. E não tenho nenhuma rotina específica — não sou um tipo de músico rudimentar — mas apenas faço simples e duplas, apenas para fazer o sangue fluir e aquecer um pouco os músculos e tento não subir no palco com frio, se possível.”
O Dream Theater segue a sua turnê comemorando 40 anos de banda. Recentemente eles lançaram seu novo disco, “Parasomnia”, que você pode ler a resenha aqui.
Foto: André Tedim
Vejo muita banda e instrumentista tirando o pé do pedal em determinadas horas e músicas, isto é…as músicas já não são tão rápidas como antigamente!!!! Existe uma certa adaptação e velocidade que o tempo(idade) vai modificando, valeu!