Mike Portnoy pretende tocar “a saga da cachaça” completa com o Dream Theater? Ele responde
Foto: Marcio Machado
Em 2017, os fãs do Dream Theater foram agraciados com o presente que Mike Portnoy lhes deu. Na ocasião, o baterista comemorava os seus 50 anos, e ele se reuniu com integrantes do Haken e Eric Gillete, com quem tocou na Neal Morse Band, e tocaram clássicos de sua então ex banda, e a suite do AA, The Twelve Step Suite, ou “a saga da cachaça”, completa, feito nunca realizado com o próprio Dream Theater. Agora de volta ao grupo, será que esse plano passa pela sua cabeça?
Em entrevista ao Rocking, Portnoy foi questionado se pretende repetir a façanha, agora com o DT, ele responde quando perguntado se seria “doloroso” para ele tocar as músicas:
“Ah, não, não, nem um pouco doloroso. Para mim, é um assunto inacabado. Sim, foi muito gratificante fazer essa turnê do Shattered Fortress. Sim, foi ótimo. Mas ainda não foi com o Dream Theater, que obviamente sempre foi a intenção quando comecei a ideia. Então, sim, para mim é um assunto inacabado e é algo que VAI acontecer. Acho que agora seria um pedaço específico demais para ocupar o setlist do 40º aniversário. Sabe, acho que nós, eu queria ter um pouco mais de diversidade no setlist agora que está voltando, então não queria fazer isso ainda. Mas, com certeza, está definitivamente na minha lista de desejos para o futuro.”
Portnoy também foi questionado pelo fato do disco “Six Degrees of Inner Turbulence” ser completamente esquecido desde que voltou a banda, e ele foi sucinto e misterioso em sua resposta:
“Estou muito ciente disso. Estou muito consciente disso. E há uma razão para isso. Então, o tempo dirá.”
A “Saga da Cachaça” do Dream Theater é um conjunto de músicas que exploram o tema da dependência e redenção, e inclui as seguintes faixas, “The Glass Prison“, do álbum Six Degrees of Inner Turbulence, “This Dying Soul“, do álbum Train of Thought, “The Root of All Evil“, do disco “Octavarium”, “Repentance”, do “Systematic Chaos” e “The Shattered Fortress”, do disco “Black Clouds & Silver Linings“. A música “The Mirror” do disco “Awake” é considerada como uma espécie de prelúdio da peça.