Nikki Sixx explica o que deu errado em “Generation Swine”

O disco “Generation Swine” marcou para o Mötley Crüe, o retorno de Vince Neil como o vocalista da banda. Porém, as coisas não saíram exatamente como eles esperavam, pois as experimentações que o álbum trouxe, acabou não agradando muito nem a crítica e nem os fãs.

No Twitter/X, Nikki Sixx foi questionado por um fã sobre o que ele acha que deu errado ali. Ele disse:

“Bem, pode ter começado com a banda. Foi um álbum difícil de terminar, e quando o lançamos, e não foi muito bem, acho que todo mundo simplesmente o descartou. Olhando para trás, tem algumas músicas e letras incríveis e soa realmente novo.”

Em 2008, durante uma entrevista, Vince abordou o disco, não sendo muito carinhoso ao se lembrar dele:

“O último disco, ‘Generation Swine’, não foi nada bom. Foi um disco terrível, porque houve muita experimentação.”

John Corabi, que começou as sessões de gravação do disco, mas acabou a deixando quando Neil confirmou seu retorno, falou em entrevista ao School of Rock, o que ele viu naquele período:

“Para ser totalmente honesto com você, acho que eles entraram em pânico. Foi a primeira vez que Tommy e Nikki realmente produziram um disco… Eles realmente não sabiam o que queriam. Eles me dariam essas bandas aleatórias. Tipo, Nikki diria: ‘Algo parecido com Manic Street Preachers e o velho David Bowie’. E então Scott diria, ‘Cheap Trick’. E então Tommy dizia: ‘Não, cara. Tipo, pesado. Como Pantera. Mas exuberante, como o Oasis. E eu estou sentado lá pensando: ‘Metade dessas bandas eu nunca tinha ouvido falar antes.’”

No livro “The Dirt – Confissões da Banda Mais Infame do Mundo“, que conta a história do Mötley Crüe, o processo de gravação de “Generation Swine” é aprofundado e diversos percalços aconteceram, como até mesmo uma ameaça de Vince Neil deixar mais uma vez a banda.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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