O ano de 2025 marcado por grandes perdas no rock
O ano de 2025 ficará lembrado pelos fãs de rock como um período de luto e reflexão. Diversos artistas — de lendas consagradas a músicos menos conhecidos, mas igualmente importantes — morreram ao longo dos meses, deixando lacunas profundas na história da música.
A perda mais sentida foi, sem dúvida, a de Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath, que morreu em 22 de julho, aos 76 anos, em sua casa em Buckinghamshire, na Inglaterra. Considerado o “Príncipe das Trevas”, Ozzy foi peça fundamental na criação do heavy metal nos anos 1970. Sua morte, causada por um infarto, encerrou uma era que ajudou a definir o som e a estética de todo um gênero.
Poucos meses depois, em 16 de outubro, o mundo do rock voltou a se despedir de outro ícone: Ace Frehley, guitarrista original e cofundador do Kiss. Ele faleceu aos 74 anos em Morristown, Nova Jersey, após sofrer uma hemorragia cerebral decorrente de uma queda em estúdio. Conhecido por seu personagem “Spaceman”, Frehley foi um dos responsáveis por transformar o Kiss em uma das bandas mais visuais e teatrais da história do rock.
Outro nome importante que partiu foi Brent Hinds, ex-guitarrista e vocalista do Mastodon, que morreu em 20 de agosto de 2025, aos 51 anos, após um acidente de moto nos Estados Unidos. Hinds havia deixado a banda meses antes, mas sua morte chocou o meio do metal contemporâneo. Como cofundador do Mastodon, foi peça-chave na fusão de estilos como o sludge, o metal progressivo e a psicodelia, contribuindo para uma das formações mais respeitadas do metal moderno.
O rock clássico também perdeu Mick Ralphs, guitarrista do Bad Company e do Mott the Hoople, morto em 23 de junho de 2025, aos 81 anos. Autor de riffs eternos como “Can’t Get Enough” e “Feel Like Makin’ Love”, Ralphs ajudou a consolidar o som do rock britânico dos anos 1970, tornando-se influência direta para gerações de guitarristas.
Já Chris Dreja, guitarrista e baixista do The Yardbirds, morreu em 25 de setembro de 2025, aos 79 anos, em Londres. Dreja foi uma das figuras centrais da cena britânica dos anos 1960, tendo tocado ao lado de nomes como Eric Clapton e Jimmy Page antes da formação do Led Zeppelin.
Entre as perdas menos comentadas, mas igualmente sentidas pelos admiradores do gênero, estão Chris Youlden, ex-vocalista do Savoy Brown, que morreu em 4 de abril, aos 82 anos; Wizz Jones, influente músico folk e rock acústico britânico, que faleceu em 27 de abril, aos 85; e Joey Molland, guitarrista e compositor do Badfinger, morto em 1º de março, aos 83 anos, vítima de complicações cardíacas.
O circuito alternativo também sofreu um duro golpe com a morte de Jim Kimball, baterista das bandas Laughing Hyenas e The Jesus Lizard, falecido em 27 de agosto de 2025. Kimball foi uma figura de destaque no underground americano, conhecido pela energia explosiva e pelo estilo agressivo que ajudou a moldar o noise rock e o punk alternativo dos anos 1990.
Essas mortes, cada uma em seu contexto, revelam a dimensão do impacto que o rock teve — e continua tendo — em diferentes gerações. De pioneiros do heavy metal a nomes do folk, do blues e do metal moderno, todos deixaram marcas que ultrapassam décadas.

Triste!!!! Valeu!!!!