Os álbuns do Black Sabbath ranqueados do pior para o melhor segundo a Loudwire

As vésperas do show final do Black Sabbath, a história da banda se encerra com 19 discos de estúdio, contando com diversas formações e até mesmo diversas sonoridades diferentes dentro desse leque de álbuns.

O site Loudwire fez um apanhado dos discos e ranqueou cada um deles, e a lista ficou assim do pior para o melhor:

  • Forbidden

  • Technical Ecstasy

  • Born Again

  • Never Say Die!

  • Cross Purposes

  • Seventh Star

  • 13

  • The Eternal Idol

  • Tyr

  • Dehumanizer

  • Headless Cross

  • Sabotage

  • Mob Rules

  • Sabbath Bloody Sabbath

  • Vol. 4

  • Heaven and Hell

  • Black Sabbath
    A estreia homônima do Black Sabbath em 1970 mudou o mundo da música para sempre. Universalmente considerado o primeiro álbum de heavy metal genuíno, a guitarra afinada de Tony Iommi, juntamente com o timbre de baixo de Geezer Butler, a perspicácia da bateria de Bill Ward e o charme vocal enervante de Ozzy Osbourne, estabeleceram o padrão e o elevaram a um novo patamar. A faixa-título ainda é uma das músicas mais arrepiantes do cânone do gênero, com os temas de “Sleeping Village” logo atrás. Uma gaita introduz “The Wizard”, uma das músicas com sonoridade mais atual até hoje, assim como a nunca exagerada “NIB”.

  • Master of Reality
    A tosse mais famosa de todo o metal abre com o hino à maconha “Sweet Leaf”, do poderoso “Master of Reality”, de 1971. O Sabbath mais uma vez refinou seu som, trazendo riffs mais pesados, timbres mais encorpados e um toque de diversidade, melhor notado nos interlúdios “Embryo” e “Orchid”, bem como na suave “Solitude”. “Children of the Grave” trouxe um peso galopante, completado pela descontraída “Lord of This World”, a sacrílega “After Forever” e os riffs vigorosos de “Into the Void”.

  • Paranoid
    Quando se trata da discografia do Black Sabbath, todos têm seus favoritos. O que não se pode negar é que seu segundo álbum, “Paranoid”, é repleto, do início ao fim, não apenas de grandes faixas do Sabbath, mas também de clássicos do heavy metal de todos os tempos. Fortalecendo seu som em um heavy metal indiscutível, o quarteto de Birmingham lançou hinos de guerra como “War Pigs” e “Hand of Doom”, mantendo-se politizado ao atacar skinheads em “Fairies Wear Boots”. O estéril “Electric Funeral” prioriza o estilo em detrimento da substância, priorizando a simplicidade, enquanto “Iron Man” e “Paranoid” viram Tony Iommi ascender ao posto de General dos Riffs. Influência, impacto e qualidade incomparável fazem de “Paranoid” a maior conquista do Black Sabbath.

O Black Sabbath encerra a sua carreira em definitivo com a formação original neste sábado (5), com um show em Birmigham, cidade natal da banda no Reino Unido.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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