Paulo Baron afirma que o Angra esta “em bons termos com Edu Falaschi”
Durante participação no Ibagenscast, Paulo Baron foi questionado sobre o Angra e Edu Falaschi estarem ambos fazendo uma turnê de comemoração do disco “Temple of Shadows“, e se há algum possibilidade do ex vocalista participar de algum show. Ele diz:
“Não, não tem nenhum tipo de conversa sobre isso. Na verdade, eu não penso sobre isso, honestamente. Eu acho que também para o pessoal da banda não, porque estamos tão concentrados no que estamos fazendo que isso não passou pela nossa cabeça. Mas a gente está em bons termos com o Edu e com a banda. Tanto é que, para o lançamento do Temple of Shadows, o CD, que em breve vai sair em vinil, precisávamos ter toda essa anuência de todo mundo, né? E todos os acordos e tal. O Edu já recebeu as cópias dele, o Aquiles também as partes.
Eu acho que vai ser legal ver o Edu também fazendo essa turnê e mostrar a versão dele do Temple of Shadows. Não se trata aqui de competir para ver quem está melhor ou pior. Eu acho que são maneiras artísticas diferentes de interpretar a música, e quando você tem ou ‘tomara’, várias bandas participando disso, isso movimenta muito a cena. É uma grande pena que o Shaman não está mais por aí, porque é tão legal quando várias bandas desse tipo de música podem mostrar seu trabalho.
Então, se algum dia, sei lá, o Edu aparecer em algum dos nossos shows, vai ser muito bem-vindo, com certeza. Não tem nenhum tipo de problema com isso. Acho que é mais uma questão de agenda, de vida, de trabalhos, e também de estratégias. Ele vai sair com a turnê dele, então ele tem que seguir.”
Na sequência Paulo fala sobre a importância do empresário nesses “bons termos”:
“Bom, em primeiro lugar, como empresário do Angra, eu tenho que ver pelos interesses do Angra. Esse é o meu principal papel dentro do meu trabalho. O segundo papel que tenho que ver é como essas situações se resolvem, porque a vida vai se construindo em cima de bases. Você coloca um tijolo, depois coloca outro, e outro, até que se forme uma base forte. Se essa base está se construindo de maneira amigável, com as duas partes cedendo e vendo a prosperidade disso tudo, facilita. Aí, o papel do empresário é simplesmente garantir que a parte burocrática funcione, que as coisas burocráticas sejam resolvidas. Mas se isso não se dá dessa forma, o papel do empresário é proteger o artista.”