Regis Tadeu fala sobre novo disco do Avenged Sevenfold: “tão emocionante quanto ver tinta secando na parede”

Muitos pediram (e já devem ter se arrependido), e Regis Tadeu fez a vontade. Em um novo vídeo ele fez uma resenha do disco “Life is But a Dream“, do Avenged Sevenfold.

Como de costume, ele não poupou as suas verbalizações e analogias ao registro, começando por dizer que há ali, uma tentativa frustrada de soarem como o Faith No More:

“Tentam imitar o Faith No More, só que de uma maneira tão enfraquecida que parece que todas as músicas foram feitas com o auxílio de algum chat GPT da banda do Mike Patton. A começar pelos
arranjos que parecem ter sido concebidos por um por um algoritmo aí aleatório, a diversidade que a gente ouve no disco é tamanha e tão confusa ao mesmo tempo que fica difícil até mesmo você distinguir uma faixa da outra cara.”
E o crítico não parou por aí, indo além questionando a segundo ele, nada “complexa”, fórmula do disco:
“Parece que os caras da banda pegaram simplesmente a mesma fórmula cansada e vamos colocar vários trechos diferentes em uma mesma canção, sem nexo nenhum e aplicaram essa velha fórmula ao longo do disco. Tudo é tão inspirador quanto um comercial de companhia de seguro. A presença de complexidade ou originalidade é apenas uma sucessão monótona de atmosferas sônicas para surpreender os fãs durante a audição. Mas isso faz você se perguntar se esses caras da banda já ouviram com seriedade e atenção alguma coisa do Frank Zappa. A produção do Life is But a Dream é tão emocionante quanto você assistir a tinta secando numa parede”

E se você quer ver uma opinião diferente da que Regis Tadeu soltou sobre o álbum, leia aqui nossa resenha

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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