Resenha: Amorphis – “Queen Of Time (Live At Tavastia)” (2023)
Quando a pandemia alcançou o mundo e o fechou, algumas bandas optaram por criar formas de escape para que sua arte continuasse a girar. Foi a época das infinitas lives e shows sem público.
O Amorphis optou por essa segunda escolha, e na ocasião, recém lançado o disco “Queen of Time“, e sem a chance de apresentar as músicas ao vivo, realizou um show sem uma única viva alma presente além da banda e sua reduzida equipe, e resolveram documentar isso em um registro, que deu vida a “Queen Of Time (Live At Tavastia)”, lançado pela Atomic Fire Records e lançado no Brasil pela Shinigami Records.
Ao dar o play em “The Bee“, em momento algum, caso não tenha a informação, parece se tratar de um show gravado no formato que foi. “Message in the Amber” traz a banda entrando com seu folk metal, em um som bastante polido e que quase soa como algo do estúdio. “Daughter Of Hate” consegue trazer bons riffs em seu formato mais cadenciado, com um solo de sax cortando a faixa no meio. “Wrong Direction” traz um bom groove, e “We Accursed” traz as marcas características do Amorphis em seus riffs. Em “Amongst Stars“, Anneke van Giersbergen, aparece para uma participação especial, deixando a faixa ainda mais abrilhantada, sendo dela as melhores partes da faixa.
A decisão do Amorphis de se manter firme, mesmo em uma época que foi tão difícil para inúmeras bandas, deu certo, e trouxe a força do seu disco de estúdio para o ao vivo sem dever em nada, e em certo momentos, até conseguir potencializar esses riffs. Aos seus seguidores, certamente estarão bastante contente e ansiosos por testemunhar frente aos seus olhos o que foi entregue aqui.
NOTA: 7