Resenha: Anvil – One and Only (2024)

Dois anos depois do excelente “Impact is Imminent“, os veteranos do Anvil estão de volta com “One and Only“, o 20° álbum dos canadenses. E assim, eles vêm mantendo, rigorosamente desde “Anvil is Anvil” (2016), a média de um álbum a cada biênio.

O play foi lançado no último dia 28 de junho, via AFM Records, na gringa. O lançamento anterior, ganhou uma versão brasileira, através da Valhall Music, mas até o momento não temos a informação se o selo vai lançar este “One and Only” por nossas terras. Então, por enquanto, só inportando ou escutando pelas plataformas de streaming.

Com a formação estabilizada desde 2014, o Anvil se juntou novamente ao produtor Martin Pfeiffer, este que já vinha trabalhando nos últimos quatro álbuns anteriores. Eles atravessaram o Atlântico rumo à Alemanha, onde se instalaram no estúdio Soundlodge. O play foi gravado no decorrer do ano de 2023.

O Anvil tem mais de 40 anos de estrada e certamente estão no rol das maiores bandas canadenses de todos os tempos. Eles sabem dessa responsabilidade que pesa às suas costas. E o guitarrista/ vocalista SteveLipsKudlow admitiu, em entrevista que eles “abandonaram os aspectos mais modernos de suas músicas, sem tópicos sexistas (a galera conservadora vai reclamar) e pouco abordando as influências Speed e Thrash Metal”, que o Anvil enfatizou, principalmente nos anos 1990. Então, a promessa é um disco Old-school.

O que não quer dizer que não temos músicas com um compasso mais rápido. “Fight for Your Rights” é rápida e tem uma pegada bem à lá Judas Priest. “Dead Man Shoes” também é um pouco mais ligeira do que as demais. No restante do álbum, que tem 12 músicas e 45 minutos de duração, a pegada é oitentista, mas fazendo uso da tecnologia atual de gravação, o que torna a audição bastante agradável. O Anvil é assim, nunca vai nos entregar um produto abaixo da média.

A produção está impecável, bem como a mixagem, que deixou todos os instrumentos perceptíveis. O timbre da guitarra de Lips está bem interessante e tudo isso deixa a audição agradabilíssima.  “One and Only” vai agradar em cheio os fãs do Anvil oitentista. E talvez agrade aos mais novos com mente aberta.

NOTA: 7.0

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