Resenha: Burning Point – “Arsonist of the Soul” (2021)

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Burning Point é uma banda que já conta com poucos mais de 20 anos de carreira, e vem trabalhando uma sonoridade voltada ao heavy metal tradicional, trazendo alguns elementos do power metal. Não é diferente em seu mais recente trabalho, “Arsonist of the Soul”, lançado no Brasil pela Shinigami Records.

O álbum traz a presença do novato vocalista Lucas Sturniolo, que mostra ser uma escolha bem acertada a proposta que a banda emprega por aqui. É assim com a abertura de “Blast in the Past”, de riffs rápidos e levada agitada, e o mesmo vale para “Rules the Universe”, que em alguns momentos nos remete a King Diamond, em seu refrão bastante melódico. “Out of Control” fecha a trinca de abertura, com mais cadência e ritmo um pouco mais lento. A faixa título é dona de grandes riffs e uma levada que irá te remeter diretamente a “Heaven and Hell” do Sabbath. “Hit the Night” segue cadenciada e com boas linhas da bateria. E a lenta “Calling” é outro destaque, pesada e bastante cadenciada, é uma das melhores faixas realizadas neste registro, o momento para o bate cabeça. “Fire With Fire” tem um bom refrão e tempos marcados, e a “Will I Rise With the Sun” é cheia de presença, com boa cozinha e ótimo refrão. “Eternal Life” transpira power metal em todos os seus segundos e tem momentos carregados por teclados densos e vozes um tanto agudas, fechando o trabalho.

Com uma boa produção, daquelas de bom tratamento, que não fica devendo em nada para bandas maiores do gênero, ali estão todas as fórmulas do power metal estão ali, com algumas misturas aqui e acolá e com certeza irá agradar o fã do gênero, e também aos que procurarem música descompromissada e sem maiores pretensões.

NOTA: 7 ⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

 

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

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