Resenha: Pentagram – Lightning in a Bottle (2025)
Depois de quase dez anos de hiato, o Pentagram está de volta, com “Lightning in a Bottle“, o décimo álbum desta banda veterana, capitaneada por Bobby Liebling, que aliás, é o único membro da formação original.
E para este novo álbum, Bobby Liebling fez uma mudança total no lineup da banda. O Pentagram esteve no Brasil em 2022 fazendo alguns shows e nenhum dos músicos sobrou. Ele se juntou ao guitarrista Tony Reed, ao baixista Scooter Haslip e ao baterista Henry Vasquez. O play foi lançado no dia 31 de janeiro, pelo selo italiano Heavy Psych Sounds.
O álbum contou com a colaboração de praticamente todos os demais músicos, que ajudaram escrevendo letras e músicas. A produção ficou a cargo do guitarrista Tony Reed. O álbum foi gravado durante o ano de 2024 em três estúdios: HeavyHead Recording Co., APL Recording, and Platinum 2112.
O Pentagram nos brinda com 14 faixas, sendo três delas bônus – uma delas é a faixa “Lady Heroin“, que ganhou uma mixagem diferente da versão original que aparece como a quinta faixa. A duração total do play é de 52 minutos e podemos destacar a já citada “Lady Heroin“, que tem riffs psicodélicos, ao mesmo tempo que coloca um pouco de melodia no meio, e mantém o ouvinte preso. “Thundercrest” é outra música a se destacar, com peso e riffs hipnotizantes. “Solve the Puzzle” também agrada pela pegada Stoner.
Durante toda a extensão do play, a sonoridade segue o Doom/ Stoner. Há momentos em que o ouvinte vai se lembrar, claro, do Black Sabbath, em outros momentos, encontrará a banda que inspirou o Soundgarden. Em nenhum momento, este “Lightning in a Bottle” soa repetitivo ou pedante. É um convite para uma viagem sonora. Super recomendado a quem curte uma sonoridade setentista. E que não soa datado.
NOTA: 8.0