Ricardo Confessori diz que entrada de Fabio Lione no Angra o “desmotivou” a continuar na banda

O baterista Ricardo Confessori teve duas passagens pelo Angra e a sua segunda saída, segundo ele mesmo, se deu por estar “desmotivado” com a entrada de Fabio Lione para assumir os vocais da banda.

Em entrevista transcrita pelo Whiplash, ele comenta sobre seu retorno e gravação do disco “Aqua”:

A gente voltou com o Angra, e a banda ficou parada um tempo durante essa transição. Quando eles voltaram, estavam com problemas com o Aquiles, que era o baterista na época. Eles sondaram alguns músicos, e eu tinha vontade de voltar também. Na época, eu ainda estava tocando com o Shaman e outra galera, porque o Andre Matos não estava mais no Shaman. A gente fez uma turnê junto com o Sepultura, e funcionou bem essa volta. Gravamos o disco “Aqua,” que foi um disco legal.

Ensaímos na minha casa, que era uma chácara no interior de São Paulo. Foi a mesma casa em que fizemos o “Ritual” do Shaman e parte do “Holy Land” também. Buscamos aquele mesmo astral, e os shows estavam bombando. No entanto, a turnê foi curta, encerrando no Rock in Rio 2011, que foi o último show da banda com toda aquela polêmica do som ter ficado ruim. Depois disso, o Edu acabou se desgastando com as críticas que recebeu por causa do Rock in Rio e mandou todo mundo a merda, saindo da banda. Aí, quando entrou o Fabio Lione, para mim, deu uma desmotivação. Vou ser sincero contigo, deu uma brochada legal. Sejamos sinceros, o Lione cantando o “Angels Cry” não fazia sentido para mim. Foi aí que decidi seguir em outra direção.”

Atualmente, o Angra segue com Bruno Valverde como baterista, que registrou o seu terceiro álbum com a banda. “Cycles of Pain” chega na próxima semana, e já conferimos o resultado. A resenha você encontra aqui.

Marcio Machado

Formado em História pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Fundador e editor do Confere Só, que começou como um perfil do instagram em 2020, para em 2022 se expandir para um site. Ouvinte de rock/metal desde os 15 anos, nunca foi suficiente só ouvir aquela música, mas era preciso debater sobre, destrinchar a obra, daí surgiu a vontade de escrever que foi crescendo e chegando a lugares como o Whiplash, Headbangers Brasil, Headbangers News, 80 Minutos, Gaveta de Bagunças e outros, até ter sua própria casa!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *